Em 2008, foi declarado que 35 milhões de pessoas eram seropositivas. Por ano, a SIDA mata 2.5 milhões de pessoas, das quais 350 mil são crianças. Mais de 3/4 dessas mortes ocorrem anualmente no continente africano.
Estudos científicos demonstram que a única forma de combater esta pandemia global é através da prevenção. O preservativo, em 2010, surge como a única pequena arma contra uma doença que continua a ameaçar a população humana.
Em 17 de Março de 2009, o Papa Bento XVI na sua primeira visita ao continente africano afirmou que a "SIDA é uma tragédia a nível mundial e que a Igreja Católica está a fazer de tudo para acompanhar e travar o desenvolvimento da pandemia mas que o USO DE PRESERVATIVOS NÃO ERA PARTE DA SOLUÇÃO PARA PREVENIR A SIDA, dado que os mesmos agravam a situação e contribuem para espalhar a doença e contaminar cada vez mais pessoas."
Perante tão grande desfasamento demonstrado pelo Papa com a realidade e perante tão graves consequências que tais declarações podem trazer na luta contra a SIDA, inúmeras acções de protesto simbólicas surgiram um pouco por todo mundo.
O Papa irá encontrar-se em Portugal no próximo mês de Maio:
11 de Maio - Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
13 de Maio - Santuário de Fátima, Fátima
14 de Maio - Avenida dos Aliados, Porto
Em nome da luta contra a SIDA, em nome dos milhões que morrem anualmente por causa desta doença, em nome das 350 mil crianças, em nome de todos nós, vimos por este meio pedir que TODOS que se solidarizam com esta causa se juntem a nós.
Propomos que nesses dias em que o Papa vai estar em Portugal, conseguir o maior número possível de pessoas nos locais onde o Papa vai realizar as missas e distribuir preservativos e/ou folhetos informativos relativos à prevenção da SIDA pelo maior número de pessoas presentes nesses locais.
Não pretendemos desrespeitar o Papa nem as crenças religiosas de ninguém. Pretendemos sim de uma forma simbólica alertar para um tão grande problema que existe e que a Igreja Católica teima em ignorar.
Sabemos que não podemos mudar o Mundo, mas como alguém um dia o disse "não custa nada tentar". Sabemos que todos juntos poderemos fazer algo mais do que simplesmente nada fazer. Juntem-se a nós em nome desta causa!
Espalhem a notícia.
Não fiquem indiferentes! Juntos poderemos fazer algo!
Reitero que pretendemos fazer algo positivo, criando uma acção de sensibilização e consciência social. Afrontas, desafios e manifestações não fazem parte do nosso objectivo e propósito.
Um profundo agradecimento a todos pelo apoio,
Diogo Caldas Figueira
Joana Vieira da Silva
Rita Barroso Jorge
Estudos científicos demonstram que a única forma de combater esta pandemia global é através da prevenção. O preservativo, em 2010, surge como a única pequena arma contra uma doença que continua a ameaçar a população humana.
Em 17 de Março de 2009, o Papa Bento XVI na sua primeira visita ao continente africano afirmou que a "SIDA é uma tragédia a nível mundial e que a Igreja Católica está a fazer de tudo para acompanhar e travar o desenvolvimento da pandemia mas que o USO DE PRESERVATIVOS NÃO ERA PARTE DA SOLUÇÃO PARA PREVENIR A SIDA, dado que os mesmos agravam a situação e contribuem para espalhar a doença e contaminar cada vez mais pessoas."
Perante tão grande desfasamento demonstrado pelo Papa com a realidade e perante tão graves consequências que tais declarações podem trazer na luta contra a SIDA, inúmeras acções de protesto simbólicas surgiram um pouco por todo mundo.
O Papa irá encontrar-se em Portugal no próximo mês de Maio:
11 de Maio - Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
13 de Maio - Santuário de Fátima, Fátima
14 de Maio - Avenida dos Aliados, Porto
Em nome da luta contra a SIDA, em nome dos milhões que morrem anualmente por causa desta doença, em nome das 350 mil crianças, em nome de todos nós, vimos por este meio pedir que TODOS que se solidarizam com esta causa se juntem a nós.
Propomos que nesses dias em que o Papa vai estar em Portugal, conseguir o maior número possível de pessoas nos locais onde o Papa vai realizar as missas e distribuir preservativos e/ou folhetos informativos relativos à prevenção da SIDA pelo maior número de pessoas presentes nesses locais.
Não pretendemos desrespeitar o Papa nem as crenças religiosas de ninguém. Pretendemos sim de uma forma simbólica alertar para um tão grande problema que existe e que a Igreja Católica teima em ignorar.
Sabemos que não podemos mudar o Mundo, mas como alguém um dia o disse "não custa nada tentar". Sabemos que todos juntos poderemos fazer algo mais do que simplesmente nada fazer. Juntem-se a nós em nome desta causa!
Espalhem a notícia.
Não fiquem indiferentes! Juntos poderemos fazer algo!
Reitero que pretendemos fazer algo positivo, criando uma acção de sensibilização e consciência social. Afrontas, desafios e manifestações não fazem parte do nosso objectivo e propósito.
Um profundo agradecimento a todos pelo apoio,
Diogo Caldas Figueira
Joana Vieira da Silva
Rita Barroso Jorge
43 comentários:
É de uma irresponsabilidade a toda a prova e de uma falta de respeito não só pelo raro momento que o nosso País vai viver, como pela maioria do povo português que se considera católico, avançar com uma triste e lamentável iniciativa comno esta.
De jovens esperava-se e desejava-se que tivessem ideias mais originais e construtivas. Ideias como esta não dignifica em nada a sua criatividade, nem sequer a sua irreverância. Como português,só me resta lamentar tal atitude.
Espero que antes de ter feito tal comentário tenha lido os nossos propósitos e o nosso press-release. Não pretendemos desrespeitar ninguém. Existem muitos católicos presentes no nosso grupo e iniciativa. A nossa luta não é contra o Papa ou contra a Igreja Católica. A nossa luta é contra a SIDA e é nesse sentido que esta iniciativa surgiu. Não pretendemos ser irreverentes ou originais. Pretendemos sim consciencializar mentalidades e marcar uma posição pacifista e ajudar no combate de tão flagelada doença! E entendemos que esta acção de sensibilização, por muito pequena que seja, é uma pequena tentativa para mudar o Mundo em que vivemos.
É óbvio que li os vossos propósitos, mas uma coisa são as palavras, outra coisa a verdadeira intenção que estão por detrás das mesmas. Não pretendam tapar o sol com a peneira dizendo que a vossa luta "é contra a Sida". Não. A vossa luta é, em primeiro lugar contra o nosso País, por querem aproveitar um momento de tão grande prestigio para Portugal para denegrirem a sua imagem, associando essa vossa pseudo luta com a visita do Papa a três grandes cidades de Portugal.É de lamentar a vossa falta de imaginação e, sobretudo a vossa falta de autenticidade, ao querem fazer uma coisa sob a capa de uma outra bem diferente.
Isso chama-se mentira, aproveitamento desonesto e antipatriótico. Nunca poderei concordar com esta vossa acção porque é fundada na mentira e na falsidade. A luta pela Sida é apenas uma falsa capa para vos proteger, ou dizendo por outras palavras, uma peneira para tapar os olhos de certa opinião pública. Desconfio que o consigam fazer.
Jcerca estranho as suas palavras em chamar a nossa luta uma "falsa luta" e com "falsos propósitos". Que eu saiba quem organizou a iniciativa deve saber bem melhor os objectivos da mesma de que uma pessoa que acabou de tomar conhecimento com a iniciativa através de uma notícia postada online.
Pode-nos chamar antipatriotas e tudo o mais. Não é Portugal que está aqui em questão. Trata-se de uma doença que ataca tudo e todos e que às tantas o JCerca tem a sorte de não conhecer ninguem proximo que sofre da mesma. A nossa luta é transversal! Se quisessemos criar uma iniciativa anti-Papa acredite que muitas mais pessoas se juntavam.
Mas não é esse o nosso objectivo nem vejo qualquer razão para o fazer. Discordo de muitas posições do Papa mas respeito todas as pessoas e crenças religiosas. E é nesse sentido que a nossa acção de sensibilização vai ser pacifista sem qualquer alusão ao Papa ou às declarações assassinas por ele anteriormente proferidas e vai decorrer horas antes das celebrações. Ao contrário do que pensa, não procuramos polémica nem visibilidade. Procuramos sim consciencializar para a prevenção e para o uso do preservativo na luta contra a SIDA.
Às tantas são pessoas, com todo o respeito, como o senhor que precisam deixar de ignorar este tão grave problema que existe no Mundo e perceberem que o HIV é indiferente à religião e tem que ser combatido.
Caro Diogo Caldas
Por mais que os organizadores deste infeliz, irresponsável e despropositada acção tentem negar evidências, é mesmo “Portugal que está aqui em questão”, juntamente com o respeito e o prestigio que o Papa nos merece, bem como as convicções religiosas de milhares de portugueses e não só.
Por mais que o queiram negar é isso que está em questão e não apenas a simples luta contra a Sida. Não procurem, pois, camuflar o que está demasiado à mostra e evidente a todos.
De jovens como vós, esperava-se muito mais atitudes construtivas, como por exemplo, aquela que ainda recentemente no dia 20 de Março mobilizou milhares de portugueses que aderiram ao Projecto “Limpar Portugal”.
É no abraço a projectos como este, e a muitos outros, que os jovens mostram o seu valor, manifestam a sua força e canalizam as suas fantásticas energias.
Agora, manifestações como esta que o Diogo decidiu abraçar e que respeito, muito embora não possa apoiar, nem sequer concordar minimamente, são manifestações que não passarão de um mero folclore, sem qualquer contrapartida válida e positiva para a causa que falsamente dizem querer defender.
É que, pondo em causa valores não só patrióticos, como também religiosos, a vossa manifestação que fere, logo à partida, convicções religiosas de muita gente, que não apenas católicos, perde toda a sua credibilidade pela inoportunidade em que é lançada.
Para terminar quero dizer-lhe, muito sinceramente, que não ignoro, de modo algum, este grave problema que afecta milhares de vidas humanas. Tenho lido muito sobre o assunto, inclusive, estudos de vários investigadores americanos que, face às estatísticas, acreditam que a tão propalada panaceia do preservativo é uma falsa solução para a luta contra a Sida, pelos resultados até hoje obtidos.
Gostaria de saber como uma distribuição pacifica de preservativos sem qualquer alusão ao Papa mas sim à prevenção da SIDA fere as crenças religiosas de alguém. Trata-se de uma situação de saúde pública e não de religião.
Obviamente que não vou continuar este debate consigo. Respeito a sua opinião e como em tudo há sempre detractores. Mas acreditamos profundamente nesta iniciativa e apesar de sabemos que não podemos mudar o Mundo, não custa nada a tentar. Os nossos esforços estão concentrados na iniciativa e não em debates meramente dogmáticos e profundamente excusados.
Um bem haja para si!
Caro Diogo Caldas
Bem diz o ditado popular e é bem verdade que “o maior cego é aquele que não quer ver”. E o Diogo Caldas não quer mesmo ver que a acção que pretende liderar não é a favor da luta contra a Sida, mas sim contra o próprio País, contra o Papa e contra os sentimentos de uma grande maioria do povo português.
E ao contrário do que afirma, isto não se trata de um debate “meramente dogmático”, pois nunca pus em causa a luta contra o flagelo da Sida. Estou mesmo convicto de que a vossa estratégia, além de eventualmente vos poder trazer graves consequências pessoais, acabará mesmo por prejudicar essa luta. E digo-lhe mais. Não se trata de “uma situação de saúde pública” como pretende rotular a vossa descabida acção. Trata-se isso sim de mais um gesto de pura anarquia, embalado na onda anticlerical que todos os dias salta para a ribalta de certa comunicação social.
Apesar de me apelidar de “detractor” só porque não posso concordar com a sua acção, como cidadão sensato que me considero, devo registar, para encerrar este debate, o nível de civismo com que a nossa divergência de opiniões se pautou.
Um bem-haja também para si!
O preservativo não é solução contra o HIV. A maioria não sabe, e os restantes escondem, o que aconteceu aqui à uns anos atrás em Portugal, com a distribuição de preservativos nos CAT's pela altura do Natal. Após o ano novo, os hospitais tiveram um surto de pessoas infectadas com o HIV. Ora isso é mais que prova que evidencia que os preservativos não são solução, muito antes pelos contrario. A sensação do escudo invisível, é o facilitador da progressão desta doença criada artificialmente (arma biológica). A única solução, e até agora a única arma para parar a progressão da doença é a absoluta abstinência e ter vidas regradas. Mais, esta "acção" nesta altura, mais não visa do que ofender os católicos porque é um verdadeiro ataque ao Papa, no seguimento das acusações de pedofilia. A afirmação que o preservativo é a solução, é uma mentira que tem custado muitas vidas e que continuará a custar muitas mais. É claro que os fabricantes dos preservativos irão continuar a afirmar o contrario, mas esses estão-se bem borrifando para os que morrem com o HIV e muito menos pelos doentes que ficaram infectados com o HIV.
Existe ainda a questão de um conjunto significativo de DSTs serem transmitidos mesmo com preservativo e essa é uma das grandes razões pelas quais o Papa teve as suas declarações em África.
Ao afirmar que o uso do preservativo pode piorar o flagelo da SIDA o Papa procura que as pessoas possam viver de uma forma responsável e equilibrada a sua sexualidade sem que sejam um risco para aqueles que os rodeiam.
Marcos
Jovens,
Ser jovem, e gostar de ser irreverente, não é desculpa para se fazer um esforço por usar a cabecinha, pensar por nós próprios, e fazer algum trabalho de pesquisa.
Frases como esta são simplesmente falsas e é fácil desmenti-las:
«Perante tão grande desfasamento demonstrado pelo Papa com a realidade»
Desfasamento?
Não é a opinião de Edward Green:
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/03/27/AR2009032702825.html
Sabem ler inglês?
Leiam e aprendam.
Já agora, dêem mais consistência às vossas teses, fazendo algum trabalho de recolha de dados científicos.
Três décadas de distribuição maciça de preservativos na África do Sul faz deste país africano o campeão olímpico em casos de SIDA.
Pelo contrário, a política tríplice de fidelidade, abstinência e preservativo usada no Uganda fez deste país um caso de estudo.
A fidelidade e a abstinência, as duas armas que vocês NÃO REFEREM, são muito poderosas para travar a SIDA.
Claro está que a fidelidade e a abstinência são considerados os "pecados" dos iluminados dos nossos tempos. É quase crime defender tais ideais, não é?
Vocês podem ter algum sucesso com esta iniciativa, mas é um esforço inglório. É que a verdade vem sempre ao de cima. Pode-se fazer um grande esforço para defender uma mentira, mas uma mentira é sempre uma mentira.
Cumprimentos,
Bernardo Motta
PS: Tenho 33 anos. Já pensei como vocês há 10 anos atrás. Precisamente quando tinha a vossa idade.
Claro, e vem o velho mandamento da paróquia cá da terra que o sexo é só para procriar. Não estamos na Idade Média, existem coisas reais por esse mundo fora, uma dela é a Sida, e é por isso que dou 100% de apoio a esta iniciativa, alertar os portugueses que deixam que lhes mandem areia para os olhos com os velhos e, um pouco utópicos, de Nosso Senhor, o Salvador, que até pode salvar, mas da Sida não salva ele! Continuem!
Caro Diogo Caldas.
Concordo perfeitamente com o Bernardo Motta, com o Carlos e com as palavras do J. Cerca e do anónimo. Parece-me que é necessário parar com o mais fácil, reflectir e analisar com ponderação.Permita-me apontar o seguinte:
Em primeiro lugar saber situar os objectivos da presença do Papa em Portugal . Em seguida sabermos, no meio da confusão sistemática lançada pelos mass media e pelos interesses económicos subjacentes, distinguir muito bem as falsas panaceias das atitudes sérias e responsáveis perante a sexualidade . E como alguém já disse, reflectir sobre experiências que foram realizadas e vivenciadas em África por ex.
A primeira ideia aparece como vital a distribuição de preservativos.
Não haverá nada mais criativo, algo que aponte para um horizonte mais prometedor para a Juventude? Será essa campanha que vai definir a atitude ( em todas as suas componentes ) da Juventude Portuguesa perante a Vida e neste caso concreto perante a vindado Papa?
Com os meus respeitos
Manuel Cruz
A ciência vai sendo clara nas suas conclusões. Ainda que custe admitir, o que o Dr. Edward C. Green diz, fruto de anos de estudos, vai na mesma linha do que o papa disse.
Há anos que entupimos África com preservativos e o problema mantém-se... pior, agrava-se! E insistimos "assassinar" gente porque dizemos que o preservativo é plenamente eficaz... quando não o é!
Olá, Caros organizadores da iniciativa:
aproveito para vos felicitar , e deixar também o meu humilde comentário.
Considero que compreendi o «artigo», e vislumbro algum tipo de intenção.
Apesar de católica,mas, sem Fanatismos ,ou falsa moral; concordo com a distribuição do preservativo em espaços públicos, pois ,de facto a sida é um flagelo...
no entanto «esse protesto» está descontextualizado....
Não vejo O Santo Papa com res ponsável pelo nº crescente de casos de sida, e muito menos a Igreja como Instituiçaõ,..Gostava que com toda a responsabilidade , não cruzassem os braços perante a iniciativa, mas que alterassem as datas da distribuição dos preservativos, pois poderá ser conotada como uma acção desajustada ,que teve como único motivo de escolha de calendarização , o facto de estarem muitas pessoa reúnidas , não por vosso mérito ,mas por circunstância superior....
Todos Somos Livres de Expressar o que sentimos, e Lutar por uma causa justa e nobre, mas a Nossa liberdade termina quando Invadímos a liberdade dos Outros e querémos Sobrepôr a Nossa Vontade....
Não Sejam Iguais àqueles que vos incomodam e lutem com verdadeiras armas... sem aproveitamentos de ocasião , mostrando que realmente estão preocupados com o problema ... Sejam Honestos e Coerentes... e se não foram convidados para as cerimónias em que o Santo Papa estará presente... POR FAVOR:...NÃO VÃO!!!!!
Preservativo? Não, Obrigado!
Já estamos protegidos pela PUREZA dos nossos corações, pela FIDELIDADE nas nossas relações!
O preservativo não protege da SIDA,
Só promove a promiscuidade sexual na VIDA!
Parabéns Bernardo da Mota pela sua lucidez e pela coragem do seu depoimento.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos,
nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"
Luther King
Posso dizer-vos que, confiante na fidelidade do seu marido católico praticante, a telefonista do meu ex local de trabalho morreu vítima de infecção com o HIV. Melhor ainda, o dito marido ainda por aí anda e continua a manter relações com várias mulheres. São esses os católicos praticantes que temos.
Deixemos de ser hipócritas, a castidade, fidelidade e monogamia eterna não são a prática mais comum. O sexo faz parte da vida do ser humano como algo natural e espontâneo, não serve só para a reprodução e muito menos deve ser castrado. O HIV é um flagelo grave, cuja infecção pode ser evitada pelo uso de preservativo. Mais, além do HIV, existem muitas outras infecções que podem ser evitadas pelo uso deste método contraceptivo. Mais! Muitos abortos e gravidezes indesejadas podem também ser evitadas! Por favor, pensem duas vezes antes de condenar o uso do preservativo. Venham trabalhar para um hospital ou mesmo fazer voluntariado e vão aperceber-se da gravidade da posição tomada pela ICAR nesta matéria.
Caros jovens organizadores desta acção, ponhamos as cartas na mesa, com honestidade: é fácil compreender que a evidente relação causa-efeito entre o desregramento sexual e a sida, exaspere quem esperava poder tirar partido da liberdade sexual sem constrangimentos. Quando já nos tínhamos convencido de que os "moralistas" deixaram de poder ditar o nosso comportamento sexual, e que nada nos impede de desfrutar da liberdade sexual; quando, com os contraceptivos nos fora dado o poder mágico de poder ter relações sexuais sem "arriscar" a geração de uma nova vida (livres dos encargos e limitações disso derivantes); quando as teorias da emancipação da mulher passaram a permitir ao homem pôr a fulana fora da cama na manhã seguinte, sem ter que se sentir um canalha... eis que a sida nos confronta com consequências terríveis da infidelidade. Incontornável, brutal, é compreensível que cause revolta. E quem é culpado das consequências dos meus actos? A Igreja, pois atreve-se a apontar a saída que não quero aceitar: continência sexual. Com tanto mulherio emancipado por aí à solta...
Olá caríssimos!
Tenho 26 anos, sou católico, brasileiro e acredito nas boas intenções de vocês ao tomarem esta iniciativa. Creio, porém, que por mais que não queiram ofender ninguém, vocês conseguirão justamente o efeito contrário. Queridos, afirmar o preservativo como meio 100% seguro contra a SIDA tornou-se, hoje, um mito. Se quiserem, podem consultar as estatísticas de pesquisas recentes: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/9223-preservativos-a-verdade-completa-deve-ser-proclamada
Dois entre vocês são católicos, não é isso? Creio que prestariam maior serviço aos seus irmãos ao proclamarem a Verdade: o que poria fim à epidemia de SIDA que grassa o mundo seria a reta vivência da sexualidade, a necessária abstinência e a valorização do outro, e não a sua instrumentalização. Por que não fazer esta campanha? Por que não ter a coragem de sair nas ruas nesses dias e convidar outros jovens a fazer esta experiência, a da castidade? Vocês conseguiriam muitos mais pessoas a aderir a esta causa que a dos preservativos. Acredito no bom senso de vocês!
Deus os abençõe!
Caro José Cerca,
Obrigado pelas simpáticas palavras.
Penso que esta iniciativa destes jovens deve ser vista como ela é: uma iniciativa de jovens.
Infelizmente, muitos jovens não têm iniciativa nenhuma, e nesse sentido, o Diogo, a Joana e a Rita já têm muito mais iniciativa do que muitos dos jovens da mesma idade.
No entanto, há iniciativas boas e iniciativas más.
Julgo que se deverá à falta de conhecimento o facto de eles defenderem erradamente o preservativo como a solução para a SIDA. Afinal, quase toda a gente diz a mesma asneira, desde os governos, passando pelas organizações de saúde, e acabando nos jornais e nas televisões.
Tornou-se uma suposta "verdade" que é quase crime criticá-la como mentira que é.
Um abraço!
Bernardo
Caro "Mosca",
O seu comentário levantou pontos importantes que interessa ver ao detalhe.
«Posso dizer-vos que, confiante na fidelidade do seu marido católico praticante, a telefonista do meu ex local de trabalho morreu vítima de infecção com o HIV.»
Este é o flagelo. A infidelidade. Como diz o perito Edward Green, o problema com a generalização do preservativo está tipificado desta forma:
a) o parceiro infiel usa, ou procura usar, preservativo quando é infiel
b) o parceiro infiel nunca usa preservativo com o seu marido ou com a sua mulher
Isto está na génese da pandemia. Quando é infiel, sobretudo quando é infiel repetidas vezes, a pessoa arrisca-se a ficar infectada (basta que numa das vezes não use preservativo, basta que coloque mal o preservativo, basta que este se rompa). E depois, o infiel infectado regressa a casa, para ter relações sexuais com a sua mulher ou com o seu marido, e infecta o inocente.
O problema é moral: o problema está na infidelidade.
Há um facto óbvio, Mosca: um casal não infectado que permanece fiel não fica infectado com SIDA. Certo?
«Melhor ainda, o dito marido ainda por aí anda e continua a manter relações com várias mulheres. São esses os católicos praticantes que temos.»
Ouça: gente imoral, católica ou não, é o que não falta por aí. Eu mesmo sou imoral muitas vezes, e você também o será. Não serve de nada dizermos que nós somos uns porreiraços, e que os outros é que se portam mal. O que é importante, acima de tudo, é promover uma sexualidade RESPONSÁVEL. Ora, tem sido vendida a ideia errada de que ser sexualmente responsável passa apenas por usar preservativo. Asneira. Ser sexualmente responsável, antes de mais nada, passa por ser-se fiel, respeitar-se a pessoa com quem se vive, e evitar-se todo o tipo de comportamento promíscuo.
«Deixemos de ser hipócritas, a castidade, fidelidade e monogamia eterna não são a prática mais comum.»
Esse argumento não vale. A violação de mulheres também é uma prática frequente, e não é por isso que a aprovamos. O trabalho infantil também. Imagine que eu escrevia a sua frase, mas acerca do trabalho infantil:
««Deixemos de ser hipócritas, o trabalho infantil é uma prática comum.»
Vê o disparate?
O facto de uma asneira ser cometida muitas vezes por muitas pessoas não faz dessa asneira uma coisa boa, ou faz?
«O sexo faz parte da vida do ser humano como algo natural e espontâneo»
Claro que faz!
Mas somos racionais, e por isso, temos sexo quando queremos e quando alguém quer fazê-lo connosco, ou seja, somos RESPONSÁVEIS pela decisão. Logo, não estamos biologicamente OBRIGADOS a ter carradas de sexo com carradas de pessoas. Podemos ser responsáveis.
«não serve só para a reprodução e muito menos deve ser castrado.»
É evidente que não serve só para a reprodução: serve para a união entre homem e mulher, que por essa relação íntima, por se entregarem um ao outro, estão responsabilizados ao dever moral de fidelidade e de respeito mútuo.
«O HIV é um flagelo grave, cuja infecção pode ser evitada pelo uso de preservativo.»
Você não leu o texto do Green. São cada vez mais os especialistas que dizem que o preservativo não é a solução.
«Mais, além do HIV, existem muitas outras infecções que podem ser evitadas pelo uso deste método contraceptivo.»
Repito: um casal não infectado, ou seja, sem doenças sexualmente transmissíveis, e que seja fiel um ao outro, não se infecta. Certo?
(continua)
(continuação)
«Mais! Muitos abortos e gravidezes indesejadas podem também ser evitadas!»
Ouça: se alguém não quer ficar grávido, é evidente que o melhor a fazer é a abstinência. EVIDENTEMENTE, a relação sexual está biologicamente constituída para gerar nova vida, e por isso, toda a gente, ao fazer sexo, corre o "risco" de fazer vir criança ao mundo. Mesmo quando se usam métodos contraceptivos (de moralidade discutível, mas isso é outra questão), toda a gente sabe que ter sexo é sempre jogar a "lotaria da vida". Ou há alguém que não saiba como funciona a reprodução humana?
«Por favor, pensem duas vezes antes de condenar o uso do preservativo.»
Viremos a pergunta ao contrário: pense duas vezes antes de santificar o uso do preservativo como remédio milagroso e universal.
Façamos uma analogia: o que está na génese das mortes na estrada? a condução irresponsável ou problemas técnicos (ABS, estrutura do carro, pneus, etc.)?
Toda a gente sabe que o problema das mortes na estrada é comportamental, certo?
Incrivelmente, poucas pessoas admitem que o problema da SIDA é comportamental. Porque será?
«Venham trabalhar para um hospital ou mesmo fazer voluntariado e vão aperceber-se da gravidade da posição tomada pela ICAR nesta matéria.»
Frase infeliz: a Igreja Católica é a maior ONG do mundo. A esmagadora maioria das acções sociais (voluntárias e gratuitas) da Igreja Católica por esse mundo fora (sobretudo no ignorado Terceiro Mundo) é composta por organizações católicas. Só e mais nada.
Cumprimentos,
Bernardo Motta
Caro Bernando Motta,
Estava a ler os seus últimos comentários (peço desculpa se já referiu e eu não li com atenção) e surgiram-me algumas dúvidas no seu discurso. Como é óbvio as questões que envolvem este tema dariam para longos textos, mas gostaria que me explicasse de que forma a fidelidade é solução para este problema, mas neste caso muito concreto:
Isto é, como é que um casal, em que um dos elementos foi infectado pelo HIV, mantém relações sexuais sem o risco de o outro ser infectado também, excluindo o uso de preservativo?
Acho que este artigo te ajuda na busca pela resposta, Anónimo...
* Aids, Uganda e humanização da sexualidade.
É uma utopia educar os jovens do século XXI em programas de abstinência e fidelidade como os únicos meios para prevenir a difusão da AIDS? Tornaram-se inúteis os programas de educação sexual para reduzir o número de contágios no mundo?
“Creio que programas como ‘Educação para a vida’ e ‘Juventude viva’, que tiveram seus inícios em Uganda e que agora estão-se apresentando na África e em outros países do mundo, têm uma aproximação positiva”, afirma Dom Robert Vitillo, conselheiro especial de Cáritas Internacional sobre HIV e AIDS.
O prelado refere-se a uma campanha do Ministério da Saúde de Uganda, iniciada em 1986 com o nome ABC (referindo-se a abstinência, fidelidade e preservativo como última via), que reduziu as taxas de contágio da AIDS de 30% para 5%.
Mas como podem se tornar atrativos tais programas para os jovens de hoje? “Nós os apresentamos como ‘boa notícia’ –explica Dom Vitillo– e não simplesmente como uma série de mandamentos negativos ou como um alerta para prevenir a infecção do HIV”.
O prelado indica que se trata, em primeiro lugar, de que o ser humano reconheça sua dignidade para logo “ajudar as pessoas a entender o significado especial da sexualidade que Deus nos deu”.
E “depois ajudá-los a desenvolver suas capacidades, a atuar responsavelmente e a seguir o mandamento de Deus de que a atividade sexual deve ser exercida somente no contexto de uma relação permanente e fiel no matrimônio entre um homem e uma mulher”.
Preservativo… seguro?
No entanto, são outros os “valores” cada vez mais presentes nos diferentes programas de educação sexual ao redor do mundo.
O Papa Bento XVI, no dia 18 de março passado, durante sua viagem à África, deu a um dos jornalistas a conhecida resposta que logo criou uma forte polêmica mundial sobre o uso do preservativo.
“Não se pode superar o problema da AIDS apenas com slogans publicitários. Se não está a alma, se não se ajudam os africanos, não se pode solucionar este flagelo somente distribuindo profilácticos: ao contrário, existe o risco de aumentar o problema”.
Bento XVI tinha razão? (continua...)
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/4140-aids-uganda-e-humanizacao-da-sexualidade
Ponto 1: O caso de Uganda é ainda um estudo de caso e é curioso como subtilmente os católicos conseguem "moldar" esses estudos à sua luz. Subtil, subtil.
Ponto 2: A sua resposta não respondeu à questão.
Ponto 3: Seria possível mostrarem os seus argumentos, sem fazer propaganda religiosa? Muita gente agradeceria.
Não gosto muito de responder a anónimos, mas abro aqui uma excepção.
Na sua opinião sem rosto não se pode "fazer propaganda religiosa" mas concorda e apoia que se faça propaganda política em momentos e espaços religiosos. É isso?
E já agora só mais isto. Tenho lido com atenção argumentos muito válidos e bem fundamentados contra esta manifestação. Não vi um sequer que me convencesse, por parte dos promotores desta infeliz iniciativa,a concordar com eles. Mesmo assim continuam na deles, mesmo não convencendo ninguém que o objectivo primordial desta acção seja a luta contra a Sida.
Coerência, veracidade e autenticidade são características que não consigo descobrir nesta manifestação, por mais fãs que ela tenha.
Gentinha de boa vontade que tem tentado deixar aqui comentários e apelos ao bom senso e à reflexão responsável:
lamento informar que, apesar da simulação mantida pelos organizadores, aqueles que insistem em realizar esta iniciativa não estão interessados em diálogo. Quando dizem que dois dos organizadores são católicos é só para camuflar as intenções e confundir os ingénuos.
Não é por acaso que a iniciativa conta já com apoios de tudo o que é organizações de activistas homossexuais, que hoje são, nas nossas sociedades, os pelotões da intolerância e desprezo pelos sentimentos e liberdades alheias ou pelo debate aberto. Os activistas homossexuais são hoje os maiores inimigos dos próprios homossexuais, que procuram encerrar num beco sem saída, evitando que aqueles que sinceramente procuram respostas e anseiam pela felicidade, possam descobrir que é possível libertar-se do sofrimento de uma vida escrava do homossexualismo, uma vida que mantem o homossexual prisioneiro de paixões sexuais destrutivas, condenado à infidelidade, à solidão, ao desespero.
Reparem que entre os organizadores desta iniciativa ninguém está interessado em escutar ou reflectir seriamente sobre argumentos concretos. O nome dado à inicitiva e a decisão de a realizar durante os encontros dos católicos com o Papa demonstra claramente que se trata de uma provocação aberta, apesar de a camuflarem de pacífica e darem ares de inocentes. Sabem bem que estão a ofender e humilhar os católicos portugueses (e muitos outros portugueses que desejariam uma recepção digna ao Papa, muito simplesmente por decência e sentido de respeito mútuo). Se não estivessem conscientes disto no início, tiveram muitas oportunidades de o descobrir nos apelos respeitadores e pacificos que lhes foram dirigidos neste site. É muito simples: quando alguém nos diz "dói-me a tua conduta, aquilo que me fazes humilha-me e faz-me sofrer", se respeitamos essa pessoa, renuncio àquilo que a ofende. Como dizia uma das pessoas neste site (Claudia), a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro. São regras elementares de respeito mútuo e de convivência pacífica numa sociedade. Quem as ignora deliberadamente, quer ofender, destruir, humilhar, quer ...a guerra. Não é só má vontade, é intolerância e desprezo pelos sentimentos alheios.
Esta é uma iniciativa que nasce da revolta violenta e totalitária daqueles que não conseguem aceitar que a sida os confronte de forma tão incontornável com as consequências terríveis da infidelidade. E como a Igreja ousa apontar a única saída que não querem aceitar, a continência sexual, há que calar a boca à Igreja, atacá-la sem tréguas...
Em vez de se abordar a questão de frente, há aqui alguns comentadores que têm a habilidade de a evitarem contornando o problema sob a capa da luta contra a Sida.
1-Não é nem nunca foi essa a questão posta em causa, mas sim o momento e a maneira em que erradamente a pretendem fazer, atribuindo-lhe uma afronta e uma irresponsável ingerência num acto solene e de tanto significado para qualquer País como é a visita de um Chefe de Estado e neste caso também do Chefe da Igreja Católica.
É isto e só isto que está em causa como já foi dito e redito aqui por vários comentadores. Será que não conseguem entender uma coisa tão simples como esta?
2.Além de ignorarem isto a toda a força, também fecham os olhos a estudos que apontam a relativa eficácia do uso do preservativo na luta contra a Sida, ignorando ou até ridicularizando outras propostas nesse sentido. Mas esse é outro problema que, neste caso concreto, só aparece aqui para encobrir o real problema que os organizadores desta acção quiseram irresponsavelmente trazer para a visita do Papa a Portugal.
3. Esse sim, esse é que o verdadeiro problema que desde sempre condenámos porque traduz uma afronta não só às convicções religiosas de muitos portugueses, como ao prestígio do próprio País.
Será preciso fazer-lhes um desenho para chegarem a esta conclusão?
Para os que defendem que o uso do preservativo em Africa, só aumentou o número de infectados, está-me a quere parecer que se estão a esquece de uma coisa muito importante; Ao contrário de cá (Europa) lá, as pessoas ainda confiam e seguem cegamente o que os lideres religiosos dizem. Ora, se por um lado as ONG promoviam o uso do preservativo, as instituições religiosas diziam o contrário. Agora tirem as vossas conclusões.
Tal como vocês discordo com a posição da Igreja Católica em relação a este assunto. Acredito que as vossas intenções possam ser as melhores mas sejamos francos... o nome da iniciativa é bastante provocatório! Este tipo de reacções são mais do esperadas.
Neste blog fala-se muito de irresponsabilidade, mas a grande irresponsabilidade é nao usar preservativo que para já é a melhor forma de combate a doenças sexualmente transmissiveis, a mais acessivel á asociedade e de fácil acesso!!! Acgo que esta campanha tem fundamento, e nao é desrespeito à igreja até porque sou católica e acho que temos que zelar pelo bem da nossa sociedade e pequenos gestos como este ajudam.Queremos uma sociedade infectada, pessoas a sofrer???Não me parece...Deixo aqui a minha opinião, nao sou mais que uma adolescente mas a minha ideia é esta e tenho a certeza que estou certa...Força
Três observações:
Iniciativa irresponsável? Bastante responsável até.
Antipatriota? FELIZMENTE que o Estado português não está associado a nenhuma religião, tal era absurdo, já bastaram os erros governamentais cometidos pela monarquia em nome da Igreja em que fundos monetários foram usados na construção de igrejas basílicas e outros que tais em vez do desenvolvimento do país! Mas isso já é outra história. Afirmar que esta iniciativa é antipatriota é simplesmente absurdo e ridículo.
Falsa luta? Mas que conhecimento,e provas já agora, tem o senhor (jcerca) de quais são os verdadeiros objectivos desta iniciativa? É preciso mesmo "muita lata" para que entenda unicamente as suas próprias conjecturas e opiniões, subjectivas aliás, como sendo a realidade e a verdade.
E já agora, o Papa merece o respeito desses milhares de portugueses que são católicos. Dos restantes portugueses que não o são só tem o respeito se estes assim o entenderem e não deixam de ser menos portugueses por isso! Portugal não é dos católicos, é de TODOS os portugueses.
(E sim, dizer que os preservativos contribuem para espalhar a SIDA é indiscutivelmente absurdo.)
Respeito a religião de cada um, o que não suporto é o cinismo de algumas pessoas que acham que só por outras não partilharem das mesmas crenças estão erradas.
Neste post estão claros os objectivos da iniciativa, não tem nada que ver com a religião católica. Se for o caso de se sentirem ofendidos deve-se apenas ao mal entendimento, ou a meras suposições.
Quero desde já felicitar a iniciativa aqui em questão e, embora na vossa situação teria talvez escolhido um outro dia para realizar tal evento, acredito que só assim é possível chamar a atenção do alto clero que os tempos são outros, que a mentalidade do homem mudou e que este já não é a marioneta sem pensamento próprio e auto-reprimido sentimentalmente que a igreja tanto gostava que voltasse a ser.
Como disse e bem I_onlySmoke3, "Ora, se por um lado as ONG promoviam o uso do preservativo, as instituições religiosas diziam o contrário.", é claro o exemplo de uma sociedade reprimida por uma religião que defende e prega que é tolerável moralmente um ser humano, com ou sem culpa, infectar outro com sida claro está se tiver como fim a procriação, ou se não tiver esse fim é igualmente aceitável uma criança nascer também com sida e fruto de um "descuido" que poderia ser evitado e não do amor entre duas pessoas conscientes.
Estou de plena consciência que os meus 19 anos não me ensinaram mais do que os muitos anos que alguns comentadores deste blog apresentam mas acredito que qualquer linha de pensamento que venha de uma religião que defende que a pedofilia está directamente relacionada com a homossexualidade e que todas as questões morais relacionadas com a sexualidade devem seguir as directrizes de um livro em que numa edição apresenta pouco mais de cem paginas e que noutras apresenta largas centenas (quero com isto desacreditar esse livro claro está) deva ser completamente posto de parte.
Já neste blog foi citado Martin Luther King para defender uma opinião completamente contrária à minha (ao dizer isto não estou a tirar qualquer credito a essa opinião pois de todas as minhas crenças, a de uma sociedade democrática é a que defendo mais ferozmente) mas prefiro citar uma conhecido de todos nós que dispensa apresentações, "Façam o favor de serem felizes", e não se auto-reprimem em nome de alguém ou de qualquer organização pois no dia em que voltarmos a negar a nossa própria opinião e aceitarmos de imediato o pensamento de outros será o fim de nós mesmos como ser humano para voltarmos a ser o rebanho de alguém e comandado por alguém que se diz ás ordens de Alguém.
Mas a minha professora ensinou-me ontem que o preservativo é a melhor forma de prevenir a DST! Já me estão a confundir?
PS: E se usar o preservativo, ficarei grávida? Não me digam que a Control anda a fazer furinhos neles!!
Boa noite.
Compreendo e apoio o uso do preservativo, mas penso que este não será o momento ideal para fazer esta "manifestação".
Não creio que seja possível que a igreja mude de opinião devido a este movimento.
Sendo a visita do Papa ao nosso país um acontecimento raro, deviam repensar esta "manifestação". Haverá certamente outras ocasiões mais apropriadas...
QUE PALHAÇOS... Burros! Vão mas é trabalhar fdp fodasse não têm mais nada para fazer! Vão levar tanta porradinha meus cabroes!
FILHOS DA PUTA PORQUE É QUE NÃO VÃO DISTRIBUIR PRESERVATIVOS PÁ PORTA DE UMA MESQUITA NO TEERÃO??? CAMBADA DE GAYS VOCÊS QUEREM É FORROBODÓ!
Talvez vocês não saibam, mas eu quero foder trezentas putas por noite até ficar naturalmente impotente.É o meu sonho, é a minha liberdade.
Já contactei o escritório de advogados para contratualizarem uma avença com uma agência de putas.
Se não são moralistas ao ponto de condenarem a minha ambição de record putanheiro olímpico; peço-vos então, jovens responsáveis, que sejam os senhores a fornecerem-me os preservativos necessários para cada relação sexual que desejo manter, até morrer ou, como disse, ficar impotente.
É que para o serviço dos escritórios de advogados e as próprias comissões às putas,o meu ordenado chega ( se poupar nos iogurtes e deixar de ir ao barbeiro); mas para preservativos, preciso mesmo da vossa ajuda.
Como é? Temos acordo? Ajudam-me a não apanhar SIDA? Conto convosco!
PS-Não admito nenhum crítica ou conselho moral sobre a minha ambição olimpíca; eu quero é preservativos, o resto está fora de hipótese.
Não me lixem!
Dado o blog ser utilizado para discussão de ideias (discordantes ou não) e não para insultos pessoais e graves e ameaças como as que têm sido feitos, temos neste momento um engenheiro informático a trabalhar connosco para detectar os IPs dos computadores pois se tais ameaças e insultos pessoais continuarem, obviamente que teremos que lhes dar o seu seguimento em termos legais.
Aproveito também para informar que dado sermos uma acção pacifista estamos em contacto com a PSP, que vai ser responsável pelo perimetro de segurança, para nos mostrarmos totalmente disponiveis para colaborar com as autoridades e elas connosco.
É pena que as coisas tenham que chegar a este ponto quando o que está em causa é tão simplesmente a vida humana.
Cumprimentos.
O pior é às vezes as pessoas não quererem perceber.
Diogo, dizes que "...A nossa luta é transversal! Se quisessemos criar uma iniciativa anti-Papa acredite que muitas mais pessoas se juntavam. "
Mas então porque é que o nome da Campanha é "Preservativos AO PAPA"? Podes-me responder?? Nunca ninguém me respondeu DIRECTAMENTE a isto. Principalmente os autores desta campanha.
Depois quem pôs a igreja ao barulho nesta campanha foram os seus criadores. Com o nome e os espaços de acção escolhidos.
A campanha é preservativos ao papa porque não está em causa apenas a distribuição de preservativos, que o são gratuitamente em muitos outros lados, mas sim uma mudança de mentalidade e tentar sensibilizar os católicos (maioria em portugal e responsável moralmente por combater esta ameaça global). A Igreja Católica já mudou de ideias muitas vezes na história, e cabe à sociedade pressionar a Igreja (pela responsabilidade que tem) a mudar a sua mensagem porque esta, sejamos honestos, contribuiu para a epidemia que graça em África...
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