A Acção de Sensibilização "Preservativos "ao" Papa em Portugal" está a começar a ser divulgada pelos meios de comunicação social. Leiam o artigo/entrevista, redigido e publicado por Catarina Pereira, jornalista da TVI24.pt, sobre a nossa iniciativa aqui.
"Três amigos licenciados em Direito no Porto começaram a conversar sobre a vinda do Papa a Portugal, recordaram as polémicas declarações de Bento XVI sobre o uso do preservativo e sentiram que tinham algo a fazer. E assim decidiram distribuir preservativos em Lisboa, em Fátima e no Porto, a 11, 13 e 14 de Maio.
Tudo começou no Facebook. Diogo Caldas Figueira, 23 anos, Rita Barroso Jorge, 22 anos, e Joana Vieira da Silva, 23 anos, criaram um grupo e em 24 horas tinham dois mil amigos. O grupo passou a página e conta hoje com mais de quatro mil fãs. "
Para lerem mais, cliquem aqui.
77 comentários:
Esta notícia publicada pela TVI24 só comprova que este Movimento tem Pernas para andar e que com o contributo de todos aqueles que se identificam com a causa pode ser (e será!) um sucesso!
Estamos todos de parabéns!
=)
Vergonha! o que pretendem ? manchar uma visita oficial ?
Os nossos objectivos são lutar contra a SIDA como pode ler no nosso press-release mais abaixo. Não pretendemos manchar nada nem desrespeitar ninguém. Muitos de nós somos católicos! Queremos sim alertar para a problemática da SIDA e acreditamos que consciencializar para a prevenção nestas datas terá maior impacto. A SIDA é um problema transversal que existe para além de qualquer visita oficial ou evento. É nesse sentido que lutamos contra ela!
Parabens pela iniciativa, desejo-vos o maior sucesso!
entendo esta campanha como uma afronta...como jurista só posso dizer que demonstram alguma ignorância da lei....ao violarem um direito fundamental o de liberdade de religião....triste.
Como pode ler pelas nossos objectivos e propósito, não há qualquer direito fundamental violado. Não vai haver qualquer menção à religião ou ao Papa ou à Igreja. Estamos na luta contra a SIDA e não mais!
Claro. É a Igreja Católica a instituição que mais contribui na luta contra a SIDA em todo o mundo. Por isso é que isto não tem muito sentido...
A Igreja Católica contribui na luta contra a SIDA em todo o Mundo dizendo que a única forma de nos protegermos a todos da SIDA contribui para propagar essa mesma doença? Sabemos que essa opinião não é partilhada por todos os católicos nem mesmo por membros do clero ou padres e é por isso que sentimos a necessidade de ser o mais transversais possiveis e é em virtude de tal facto que a nossa iniciativa conta com pessoas profundamente religiosas, assim como agnósticos e ateus.
Não se trata de uma questão de religião! Trata-se de uma questão de saúde pública. Temos os nossos esforços concentrados nesta iniciativa de luta contra a SIDA e vamos levá-la em frente.
Um bem haja para si!
Cumprimentos,
Diogo Caldas Figueira
Caro Diogo, você ou é um ignorante ou um mentiroso.
"Dados do ONUSIDA mostram que mais de um quarto de todas as instituições ligadas ao tratamento dos doentes de SIDA são iniciativa da Igreja Católica."
Nos países mais pobres a percentagem chega a 60%. A Igreja é a instituição que mais ajuda os doentes com SIDA.
Desafio-o a escrever isto no seu manifesto, se quiser ser honesto.
Cumprimentos.
João Silveira
Caro João Silveira não pretendemos trazer para este blog insultos pessoais. Respeitamos as opiniões de toda a gente, sem ter necessidade de recorrer a qualquer tipo de insulto.
Nós sabemos e temos os dados relativos ao que me informou. Inclusive uma das Associações com a qual falei durante esta semana, o seu presidente é um Padre que efectivamente acredita na nossa iniciativa e defende o uso do preservativo.
Não tomemos a parte pelo todo. Sabemos que existe muito mérito por parte de muitos católicos (como disse a maioria dos 5000 membros do nosso grupo são católicos) nesta luta contra a SIDA. O que está em causa foram tão simplesmente umas declarações irresponsáveis por parte do representante supremo da Igreja.
No entanto, a nossa iniciativa vai muito mais além disso. Se quisessemos ter uma iniciativa anti-Papa teriamos o dobro de pessoas voluntárias. Mas não vemos qualquer propósito ou objectivo nisso. Queremos alertar para a IMPORTÂNCIA inegável da prevenção contra o HIV e as datas escolhidas dão um simbolismo acrescido a esta luta. Não haverá qualquer tipo de manifestações ou afrontas ou alusões à posição da Igreja. A nossa luta é contra a SIDA e procurar consciencializar pessoas que, infelizmente, por vezes não conseguem ver além do que lhes é dito pelo representante máximo na Terra da sua fé Católica.
Mais uma vez, os nossos esforços estão concentrados nesta iniciativa e sabemos e temos plena consciencia que haverão sempre pessoas que não irão concordar com ela. No entanto, acreditamos na mesma e sentimo-nos impelidos em levá-la para a frente.
Agradeço os seus comentários. Um bem haja,
Diogo Caldas Figueira
Caro Diogo, diz que não tem necessidade de recorrer a qualquer tipo de insulto, no entanto neste blog e no grupo do facebook abundam os insultos ao Papa.
Sem também querer insultar, digo que esta iniciativa é demagógica porque não parte da realidade, parte de preconceitos.
Dizem que têm muitos católicos, até um padre, como argumento para se imiscuirem nas celebrações presididas pelo Papa. Isso é uma falta de respeito e uma afronta. Não venham com a conversa dos pacifistas quando não passam de lobos com pele de cordeiro, e nos vêm desafiar nos próprios sítios onde vamos estar. Vocês não são pacifistas, querem criar uma guerra. Deixem-nos em paz e façam as vossas manifestações noutros sítios.
Cumprimentos
Já o disse e repito: isto não passa de mais uma farsa de anticlericalismo sob a capa de uma pretensa luta contra a Sida. Sejam pelo menos corajosos e assumam, de vez, qual é a vossa verdadeira intenção, mas não se refugiem na capa da luta contra a Sida.
Além de uma afronta e de uma vergonhosa provocação ainda recorreis à manipulação da verdade e à mentira. Tenham vergonha e respeitem o País em que viveis,tanto mais que é sabido que são instituições apoiadas ou ligadas à Igreja Católica que mais têm contribuído, não só em Portugal, mas no mundo inteiro para apoiarem as vítimas desse flagelo.
A vossa manifestação além de injusta e inoportuna não tem qualquer sentido nem razão de ser.
Não pretendemos fazer qualquer tipo de manifestação, como lhe disse. Não se trata de uma questão de religião. Os nossos objectivos e propósito estão bem explicitados em vários locais.
Agradeço os seus comentários, assim como os vários e-mails que me tem enviado mas os nossos esforços serão dirigidos para a nossa acção de sensibilização pois acreditamos no seu valor.
Aceitamos obviamente qualquer posição discordante e já percebemos a sua.
Muito obrigado.
Diogo Caldas Figueira
Caros amigos,
Sabem bem (pelo menos o Diogo) que estou profundamente em desacordo com a vossa iniciativa. Dizem sempre que não pretendem afrontar a Igreja Católica, porém não consigo olhar para o nome da vossa iniciativa e, sobretudo, para os vossos cartazes sem ver nisso uma tentativa de afronta. Não entendo a relação entre as passagens bíblicas escolhidas (principalmente Gen 1, 22: "Crescei e multiplicai-vos") com a vossa causa. E também não consigo entender a que outro propósito possa vir a frase "Para quando a palavra e a fé não chegam", que não o propósito de servir de afronta, tendo em conta que os Católicos acreditam que "é na esperança [poderá também ler-se Fé] que fomos salvos" (Rm 8, 24) e que quem ouve e vive na Palavra de Deus caminha para a vida eterna. Acresce a estes elementos a associação entre o tradicional símbolo cristão da Cruz e os preservativos que decoram o fundo dos cartazes. Todos estes elementos a que aludi parecem-me não ter outra intenção que não chocar, que não fazer barulho para comunicação social ouvir, que não afrontar, se não os católicos ao menos a sua Igreja. E note-se que a utilização daquelas passagens bíblicas completamente descontextualizadas (e sem se vislumbrar qualquer tipo de relação entre o seu verdadeiro sentido e a vossa iniciativa, num exercício de "corta e cose" feito à imagem do que fazem os jornais sensacionalistas com as declarações das figuras mediáticas) funciona como afronta não só a Católicos mas também a Cristãos não católicos.
Condeno veementemente as palavras insultuosas (e pouco abonatórias da posição que defende) expressas no primeiro comentário de João "o discípulo amado" Silveira. Não posso, porém, deixar de concordar com o que resta do seu primeiro comentário. As pessoas tendem a esquecer-se destes "pequenos pormenores".
Não poderei desejar-vos desta vez e para esta iniciativa (ao contrário de tudo o resto) sucesso algum mas reitero toda a estima e consideração pessoal que tenho por vós. Isto são apenas as minhas convicções.
Com amizade,
Rúben Ferreira Ribeiro
Obrigado Rúben pelo teu comentário! Compreendo a tua posição e sempre compreendi desde o início e agradeço que a consigas expressar sem ter que recorrer a insultos ou palavras menos agradáveis.
Relativamente à questão das citações biblicas, todas as que mencionaste foram submetidas por membros do grupo e nenhuma delas foi escolhida nem nenhum dos 3 membros da organização concordou que a mesma fizesse qualquer sentido.
Quanto à "Procura conhecer o estado das tuas ovelhas, põe o teu coração sobre os teus rebanhos" (Prov. 27:23) sentimos que a mesma não se poderia adequar mais perfeitamente à nossa iniciativa. Da nossa iniciativa, são capazes de fazerem parte mais membros católicos do que não católicos e o juntarem-se a esta iniciativa é porque sentem que efectivamente os altos dignatários e representantes da palavra de Deus na Terra não se estão efectivamente a preocupar com as suas "ovelhas" nem a pôr "o coração sobre os seus rebanhos".
Nada mais me alegra e emociona como ter recebido hoje uma mensagem de uma senhora profundamente católica que não conheço e que em duas ou três frases me fez repensar a minha posição com Deus e com a própria religião católica. Não me revejo de todo nesta religião apregoada pelo Papa Bento XVI e não acredito que o pregão do mesmo corresponda ao que realmente se traduz a religião católica e a mensagem de Deus.
Não pretendemos fazer qualquer afronta. E reitero isso as vezes que for necessárias, pois sendo criador da iniciativa sei o que estou a falar e digo com plena consciencia tranquila que não pretendemos afrontar ninguém. Não vejo qualquer propósito nem objectivo em afrontar uma religião que é acarinhada pelas pessoas que mais amo e que me rodeiam.
Acredito sim na luta contra a SIDA. E acredito que nunca é demais levar a cabo acções de sensibilização. Tendo estado um mês em África deu para me aperceber, nem que seja uma milésima parte, do que aquele povo sofre e de quanto esse sofrimento poderia ser evitado se houvesse um apoio condigno da Igreja na luta pela prevenção. Para tal, bastaria tão simplesmente rever o seu conceito retrogada e abandonado de família e poder finalmente ajudar nesta luta contra a SIDA.
Apesar de me encher de revolta e ficar profundamente indignado pelas declarações do Papa quanto ao uso do preservativo, reitero novamente que não quero ofender nem afrontar ninguém. Sei que é um momento de extrema importância para muitas pessoas que me são muito queridas. Mas ao mesmo tempo não posso deixar as minhas próprias crenças de parte e nada fazer.
Vamos levar a cabo esta acção de sensibilização sem qualquer alusão ao Papa, à Igreja Católica e horas antes das celebrações. Não haverá cartazes, posters nem nada. Serão simplesmente distribuidos preservativos e material informativo relativos à prevenção do HIV/SIDA. Perguntados porquê de tal distribuição a resposta dada será que a mesma está enquadrada numa acção de sensibilização de luta contra a SIDA.
Acreditamos pelo número de pessoas que estarão presentes nesses locais, pelo próprio mediatismo das datas em si, que esta acção de sensibilização poderá ir mais longe e chegar a um bocadinho mais de pessoas que outras acções anteriores.
Entristece-me, Ruben, como grande amigo meu que és, que resumas tudo isto em que eu acredito numa tentativa de chocar e chamar a atenção dos meios de comunicação social. Haverá com certeza muitas outras questões e aspectos da minha vida que seriam bastante mais chocantes e que ajudaria a criar esse "tal barulho" se tal fosse a nossa intenção.
Mas não o é. E não o cansaremos de o repetir. Acreditamos nesta iniciativa, acreditamos na luta contra a SIDA e acreditamos que a mesma deve ser feita de uma forma positiva e é isso que estamos e vamos fazer.
Obrigado pelo comentário.
Diogo
Pois eu não retiro o que disse. Este cavalheiro diz-se unicamente preocupado com as vítimas da SIDA, e para isso propõe uma acção directa junto da Igreja Católica, a quem acusa de ignorar o problema. E pergunta: "A Igreja Católica contribui na luta contra a SIDA em todo o Mundo dizendo que a única forma de nos protegermos a todos da SIDA contribui para propagar essa mesma doença?"
Se não sabe que a Igreja é a instituição que mais ajuda as vítimas de SIDA, então é um ignorante nas questões mais básicas do problema que visa combater. Se sabe e não o diz, está a mentir. É tão simples quanto isto.
Seja como for, já foi alertado em relação a essa questão e o manifesto não foi alterado em nada, o que não é honesto da sua parte.
O "movimento" chama-se: Preservativos "ao" Papa em Portugal, no entanto garantem que: "Não pretendemos desrespeitar o Papa nem as crenças religiosas de ninguém."
Usam slogans agressivos e vão ter uma acção extremamente provocadora, mas depois usam uma linguagem passiva (diria mais passiva-agressiva), numa filosofia do "ya meu, tasse bem", "fuma aí mais um canhão, tranquilo".
Geração morangos, patrocinada pelos paizinhos ricos.
Agradecemos o seu comentário, João!
Um bom dia,
Diogo Caldas Figueira
E eu agradeço que desistam desta iniciativa provocadora e injusta.
Cumprimentos.
Em primeiro lugar, só se frita quem vai para a frigideira. A melhor maneira de evitar a SIDA (e quem percebe do assunto sabe disso, o que não parece ser o caso dos promotores da iniciativa), não são os preservativos.
Aliás, os países africanos que implementaram nos últimos anos a proibição da poligamia registaram um decréscimo significativo dos casos de SIDA, estando à frente dos demais na luta contra esta doença. A sexualidade responsável não é usar preservativos, mas sim usar a liberdade e pensar duas vezes antes de ir para a cama com qualquer um.
Mas aparte de toda esta discussão, venho, enquanto jovem que cursa Direito em Lisboa, 20 anos, manifestar o meu pesar pela infeliz iniciativa. Dá a impressão que só querem fazer isto para aparecer nos meios de comunicação social e terem os seus minutos de fama. Se tivessem realmente preocupados com a SIDA, fariam isso o ano todo, e com especial incidência nos festivais de Verão, Rock in Rio, etc.
Posso-vos desde já garantir (qualquer pessoa inteligente chega facilmente a esta conclusão) que as pessoas e jovens, em concreto, que estarão nas celebrações com o Papa não estarão lá com intenções de arranjar "parceiros sexuais", nem tão pouco para ter relações sexuais..
Por outro lado, se estão lá para ver o Papa, é porque querem e gostam dele, ou seja, que reconhecem que o Santo Padre, como qualquer bom católico reconhece, é o representante de Cristo na terra. E portanto, não têm problemas com aquilo que o Papa diz.
Em suma, nem naqueles dias nem nos restantes precisarão dos preservativos.
Se consideram os preservativos úteis, não deveriam distribuí-los de uma maneira mais inteligente?
Caso contrário, repito, parece-me que estamos perante um grupo de jovens juristas que não tem noção nenhuma de civismo e respeito e pretende aparecer na televisão à custa de uns burburinhos que poderão provocar com a sua "iniciativa altruísta".
Com gente assim, percebe-se bem o estado da Justiça em Portugal...
Obrigado pelo seu comentário, cara colega! Felizmente sabemos bem os propósitos e motivos que nos movem e é com a maior alegria que temos connosco pessoas que toda a vida lutaram contra esta causa. Acredite que haveria bastantes coisas mais interessantes a meu respeito para aparecer nos meios de comunicação social do que usar a luta contra a SIDA, como tão insultuosamente sugere.
Respeitamos a sua opinião mas discordamos da mesma.
Cumprimentos,
Diogo Caldas Figueira
Atribuir a responsabilidade da propagação da Sida ao não uso do preservativo é revelador de uma ignorância grosseira e de um desinteresse pela causa que promovem.Subscrevo as opiniões dos dois últimos ilustres que aqui escreveram. E proponho em vez de perderem tempo em Portugal, e se vos preocupa de verdade o problema da Sida, rumem a África e constatem a realidade e depois falem.Falar sem perceber,principalmente em relação a este drama que é a SIDA denuncia uma irresponsabilidade preocupante.
Rodrigo não presuma saber o que não fizemos ou não deixamos de fazer. Quanto à ida a África, a mesma foi realizada já.
Ninguém atribui a propagação da SIDA ao não uso do preservativo. Questões bem mais complexas se levantam por detrás dessa mesma razão, razões essas que temos perfeito conhecimento e estudado sobre isso.
Contudo acreditamos nesta iniciativa e como já reiterei temos a honra de poder contar ao nosso lado com pessoas que toda a sua vida lutaram contra a SIDA.
Agradecemos o seu comentário.
Cumprimentos,
Diogo Caldas Figueira
Acho exaustivo responder-lhe.Parecem-me claros os factos que têm sido trazidas para aqui.Qualquer pessoa percebe a falta de contexto e de objectivos desta acção. Que lhe possa servir para aprender o que é o flagelo da SIDA.Ao menos isso.Algo que até agora não vi expresso neste sítio.Apenas um convite à provocação e à rebelião...
Agradeço mais uma vez o seu comentário. Como lhe disse, temos pessoas que dedicaram toda a sua vida a lutarem contra a SIDA e com esta doença a apoiar-nos, facto que muito nos honra e sensibiliza.
Como em tudo, haverá sempre os detractores.
Como deve compreender, os nossos esforços estão virados para esta iniciativa e não com questões paralelas.
Agradecemos o seu comentário!
Um bem haja para si,
Diogo Caldas Figueira
Caros amigos,
Até umas semanas depois do Papa falar sobre a epidemia da SIDA em África eu tinha uma posição semelhante à do Diogo... motivada unicamente pelo facto de não ter lido o que o Papa disse e, por desonestidade intelectual, falei sempre contra o papa sem saber o que ele tinha dito a não ser pelos media. Depois, um dia, um amigo dos Camarões (país que o Papa visitou naquela viagem polémica) deu-me a ler as declarações. Deu-me também a ler uma carta que ele e milhares de estudantes universitários seus colegas tinham mandado para a ONU... e a minha posição mudou.
Só espero que os que falam do que o papa disse, saibam mesmo por honestidade e serviço à verdade tudo aquilo que ele disse e não o que gostariam que ele tivesse dito.
Não sou eu que julgo mas o coração de cada um sempre que aqui se escrever algo.
Resta-me deixar aqui uns excertos dessa carta que li :
«Dizemos com firmeza o nosso ‘não’ a este modelo cultural totalmente estranho aos nossos valores e tradições, que nos é imposto como determinante da melhoria de nossa vida.»
«Exigimos que peçam perdão aos africanos».
«A imprensa ocidental instrumentalizou injustamente, numa violenta campanha sabiamente orquestrada as palavras do Papa, e que os ataques recebidos por este constituem uma vergonhosa ingerência na realidade africana»
«Afirmamos que os autores das críticas identificam o continente africano como um dos principais mercados de chegada dos preservativos para fazer crescer suas economias sociais. O jogo está claro: as indústrias do preservativo estão no Ocidente».
«O Santo Padre tocou na chave do problema, alarmando os agentes deste florescente negócio na África»
«Utilizou-se o Papa como «bode expiatório» para defender os seus interesses económicos ocultos após a exportação das suas práticas contraconceptivas a países com forte crescimento demográfico»
«Que promovam e defendam o uso do preservativo em sua casa, já que esta escolha corresponde às suas concepções antropológicas sobre o ser humano, mas não têm direito a impor suas escolhas aos africanos»
«Exigimos ao Ocidente que peça perdão aos africanos por enganá-los, apresentando-se como os verdadeiros benfeitores, quando na realidade não o são.»
«De que serve proteger os africanos com o preservativo se depois os matam com tantos mecanismos de exploração ou com as armas pela guerra de interesses políticos e económicos desses mesmos benfeitores?»
«As pessoas na África não morrem apenas de SIDA, e por isso é mentira dizer que o preservativo salva vidas humanas»
«Pedimos, portanto, a estes supostos benfeitores da África que deixem, de uma vez por todas, de especular com ela. É necessário inverter a tendência: a pobreza da África não deve fazer mais a riqueza dos países já desenvolvidos.»
«Exigimos ao Fundo para a luta contra a SIDA que destine os fundos com os quais conta para o envio massivo de recursos para escavar poços de água e para construir implantes fotovoltaicos para a produção de energia solar, com o qual se favoreça uma distribuição massiva de água e luz».
«Estes são os bens essenciais e decisivos para a África, e todos os agentes da cooperação internacional ao desenvolvimento são muito conscientes disso. Esta é a ajuda humanitária que a África precisa para desenvolver-se, e não o preservativo»
Contra factos, não há argumentos.
Com amizade,
Miguel
Deixei de ser católico há muito tempo por isso mesmo. A hipocrisia reinante na igreja católica, que se apoderou da mensagem de Cristo e transformou-a numa mensagem de propaganda. O mesmo Papa que defende a segregação das lésbicas e gays, defende também que não se use o preservativo. Ao mesmo tempo, defende padres pedófilos, escondendo-os da justiça dos homens. O uso do preservativo permite que muitas doenças, nomeadamente a SIDA, se consigam controlar de um modo mais eficaz, sabendo todos nós que esta não te cura. É uma estupidez, que imensa gente, supostamente anónima, tenha a coragem de condenar esta iniciativa, porque ao mesmo tempo estão a condenar imensas pessoas a uma morte, muitas das vezes dolorosas. E embora ex-católico, recuso-me a matar o meu semelhante, porque embora 99% dos portugueses se digam católicos e não sei quê, raros sãos os casos que cumprem os 10 mandamentos - sim, porque recomendar e proibir o uso do preservativo, estão de facto a matar pessoas. A matar católicos menos instruídos que não sabem que a SIDA existe. Que a SIDA mata. E posso ser muita coisa na minha vida, mas não sou de facto, hipócrita. Boa sorte a todos.
No meu entendimento sobre a posição deste grupo, não vejo qualquer posição "anti-Papa". Vejo sim a tentativa de uma sensibilização para a luta contra a SIDA.
É sabida a importância e o impacto que tem a palavra deste alto representante da igreja católica na população, e em particular na população portuguesa que se diz maioritariamente católica.
Acredito que as pessoas possam seguir esta religião sem concordar a 100% com todas as declarações do Papa, como é o caso até de alguns membros da igreja.
Não vejo porque se sentem alguns tão indignados com esta iniciativa, e se falam em liberdade de religião (e ninguém aqui é contra qualquer religião!), também considero importante ter em conta a liberdade de expressão.
Lamento que se sintam ofendidos... Manifestem-se ou olhem para o lado.
Director of the AIDS Prevention Research Project at the Harvard Center: Pope is Correct on Condom Distribution Making AIDS Worse
By John-Henry Westen
March 19, 2009 (www.LifeSiteNews.com) - Edward C. Green, director of the AIDS Prevention Research Project at the Harvard Center for Population and Development Studies, has said that the evidence confirms that the Pope is correct in his assessment that condom distribution exacerbates the problem of AIDS.
See Dr. Green's impressive credentials and list of publications at
http://www.harvardaidsprp.org/faculty-staff/edward-c-green-bio.html
"The pope is correct," Green told National Review Online Wednesday, "or put it a better way, the best evidence we have supports the pope's comments."
"There is," Green added, "a consistent association shown by our best studies, including the U.S.-funded 'Demographic Health Surveys,' between greater availability and use of condoms and higher (not lower) HIV-infection rates. This may be due in part to a phenomenon known as risk compensation, meaning that when one uses a risk-reduction 'technology' such as condoms, one often loses the benefit (reduction in risk) by 'compensating' or taking greater chances than one would take without the risk-reduction technology." ( see the full interview with Green here: http://article.nationalreview.com/?q=MTNlNDc1MmMwNDM0OTEzMjQ4NDc0ZGUyOWYxNmEzN2E= )
The Harvard AIDS Project's webpage on Green lists his book "Rethinking AIDS Prevention: Learning from Successes in Developing Countries". It is stated that Green reveals, "The largely medical solutions funded by major donors have had little impact in Africa, the continent hardest hit by AIDS. Instead, relatively simple, low-cost behavioral change programs--stressing increased monogamy and delayed sexual activity for young people--have made the greatest headway in fighting or preventing the disease's spread."
The full text of Pope Benedict XVI's exchange with the reporter, which has set off a firestorm around the world in the media, has been released by the Vatican press office.
The pope was asked, "Holy Father among the many evils that affect Africa there is also the particular problem of the spread of AIDS. The position of the Catholic Church for fighting this evil is frequently considered unrealistic and ineffective.?"
Benedict XVI replied, "I would say the opposite.
"It is my belief that the most effective presence on the front in the battle against HIV/AIDS is precisely the Catholic Church and her institutions. I think of the Community of Sant' Egidio, which does so much, visibly and invisibly to fight AIDS, of the Camillians, of all the nuns that are at the service of the sick.
"I would say that this problem of AIDS cannot be overcome with advertising slogans. If the soul is lacking, if Africans do not help one another, the scourge cannot be resolved by distributing condoms; quite the contrary, we risk worsening the problem. The solution can only come through a twofold commitment: firstly, the humanization of sexuality, in other words a spiritual and human renewal bringing a new way of behaving towards one another; and secondly, true friendship, above all with those who are suffering, a readiness - even through personal sacrifice - to be present with those who suffer. And these are the factors that help and bring visible progress.
"Therefore, I would say that our double effort is to renew the human person internally, to give spiritual and human strength to a way of behaving that is just towards our own body and the other person's body; and this capacity of suffering with those who suffer, to remain present in trying situations.
"I believe that this is the first response [to AIDS] and that this is what the Church does, and thus, she offers a great and important contribution. And we are grateful to those that do this."
Ver texto no link que segue http://article.nationalreview.com/?q=MTNlNDc1MmMwNDM0OTEzMjQ4NDc0ZGUyOWYxNmEzN2E=
Apoio ao Papa
O que o Papa realmente disse: http://www.catholicnewsagency.com/new.php?n=15403
O Papa (e eu claro que o apoio) condena o uso do preservativo não só no continente Africano mas em todo o Mundo. A exigência moral é tanto igual a um Europeu, Asiático, Americano, Oceania, Africano. Senão seria racista.
Mas o mais condenável, antes de tudo, é a poligamia, adultério, infidelidade e falta de castidade.
E ainda antes: esta advertência é só para os católicos. Quem quiser gozar a vida sem amor ou responsabilidade não se queixe por haver alguém que lhes incomoda a consciência. Ou uma pessoa com SIDA pode andar a ter sexo com qualquer um, sabendo que tem SIDA, correndo o risco de contaminar (matar) o outro??
Os Hindus, Budistas, Islamitas. etc. têm as suas regras e eu não tenho nada a ver com isso.
A proibição da contracepção vem de mais longe. Vem com uma mentalidade e estilo de vida de abertura à vida, de fidelidade, da doação completa entre os eposos. Infelizmente a comunicação social distorce tudo o que pode ser noticia, ou noticia da Igreja. Quem quiser pesquisar e aprender sobre o tema tem muito que ler e estudar.
Quem não ouve o Papa a aconselhar não usar o preservativo, também não o vai ouvir quando o aconselha a ser fiel e casto. Portanto não há que haver preocupações: a população a atingir com esta norma é a população fiel à Igreja. Mas mesmo assim há gente que quer obrigar o Papa a dizer disparates, a dizer coisas para eles se sentirem justificados no agir e no pensar...
Quem mais apoia os doentes com SIDA em África é a Igreja Católica, enquanto que muitos andam a tentar ganhar dinheiro com vendas de preservativos e espalhar as suas ideologias anti-vida e anti-família.
Exemplo: http://www.crs.org/hiv-aids/
O Papa é uma pessoa inteligente, apesar de muitos o quererem fazer passar por parvo. O Papa sabe o mal que anda em África e a necessidade das pessoas. Tem muitos conselheiros em todas as àreas. E são mais de 1,4 milhoes de religiosos que lhe enviam informação do Mundo, estes que dedicam a sua vida ao bem do próximo.
É curioso que a Igreja Católica seja sempre alvo destes ataques. Mas não se preocupem voçês apenas tornam a nossa missão cada vez melhor. Aliás se procurassem de forma imparcial e totalmente desprovida dos preconceitos anti-Igreja que vos foram impostos ao longo destes anos, revoltavam-se contra aqueles que vos dão esta cultura mastigada e vazia de valores. Aquele que procura honestamente a verdade não deixa de a reconhecer assim que a encontra.
Curioso que voçês pensam que são humanistas, porque defendem o preservativo, pensando que assim evitam o difundir da SIDA, mas fomentam uma moral de risco baseada numa sexualidade completamente desregrada só porque esta é democraticamente aceite.
Cumprimentos,
Marcos
Só agora tive oportunidade de ler todos estes comentários aqui feitos, apesar de ser Apoiante desta iniciativa desde que tomei conhecimento.. Confesso que estou sem palavras para descrever o que sinto depois de ler certos comentários ..tanta raiva, insultos, julgamentos,.. o que é isto ? Onde está DEUS no meio disto tudo, sendo que Ele é Amor ?? Não vou comentar agora porque fiquei triste ( por quem fez esses comentários )e não quero ofender ninguém, e acho que o faria se escrevesse neste momento.. Vou Orar..por aqueles que morrem com Sida, por aqueles que estão a Lutar por eles ( falo também desta iniciativa), e por aqueles que lutam para deitar abaixo ( falo de quem fez aqui comentários/ataques menos bonitos) .. Fiquem na Paz
Caros Marcos (Envangelista?) e João "o discípulo amado" Silveira, não conheço o Diogo C. Figueira de lado nenhum, embora nutra por ele, neste momento, uma grande simpatia. Uma iniciativa destas é louvável. É louvável porque dá voz a milhares de portugueses e a milhões de pessoas no mundo todo.
Não tentem confundir os adeptos deste movimento porque não se tratam de mancias. Se houvesse algum Anti-Igrejismo no cartaz diria: Papa obrigue os padres a usarem preservativo nas suas relações de vontade unilateral.
O Papa e a igreja também se podem enganar, aconteceu com Giordano Bruno e, pelos vistos, até com o próprio irmão do actual Papa. Defender educadamente as suas convicções é reflexo de civismo e cidadania. Boicotar insultuosamente é reflexo de ignorância. Eu próprio denunciei alguns excessos de simpatizantes desta excelente e apropriada iniciativa por extravasarem os intentos dos seus criadores, bem explícitos no info do facebook. Como as páginas de internet não constam no Index podem consultá-las livremente.
É uma realidade que os preservativos não dão de beber a ninguém nem curam ninguém de doenças, mas todos vocês (sem cedilha) sabem que pode evitar muitas mortes e não promover o seu uso é no mínimo anti-cristão.
Todo o meu apoio.
Hugo Rei Amorim
Alguém alinha em ir para a sede do opus gay distribuir panfletos e convencer aquela malta que a homossexualidade é uma doença? Não temos nada contra o opus gay nem contra a homossexualidade, só queremos combater esse flagelo que é a ignorância sobre o que causa a homossexualidade.
Certamente esta acção não vai ser vista como uma provocação. Será que o Estado patrocina esta iniciativa?
Apoiado, vamos todos para lá! Eles vão gostar imenso, aliás se calhar até se juntam à ideia... Não me parece nada ofensivo assim como tb não é esta campanha! Será mesmo? ass: Esteves
Exmº Senhor Hugo Amorim,(também podia ser São hugo, mas pelo que vejo só como muita Graça)
Primeiro, uma iniciativa destas não é louvável, o que pretende é a livre distribuição de preservativos como resposta a uma afirmação do Papa no que concerne ao uso do preservativo em África. Iniciativa que prima pela ignorância do que o Papa disse e a forma como disse, bem como a falta de uma leitura integral e compreensão do que foi dito.
Segundo, se o Papa se pode enganar como é o caso de Giordano Bruno. Lamento, mas nenhum Papa mandou queimar Giordano Bruno, é preciso ver como funcionava a Inquisição ao invés de culpar o Papa e a Igreja. Pois a minha ignorância embora possa ser muita, sabe um pouco da história da Igreja e sabe como funcionava a Inquisição.
A minha atitude de ignorante passa mais por colocar em relevo todas pessoas e por conseguinte valorizar o que cada um é. Para tal a dignidade que cada um detém passa por não utilizar outro ou considerá-lo um objecto para o meu prazer, daí que o uso do preservativo seja em meu entender um erro. Pois acabo por coisificar aquele que se encontra à minha frente. Portanto, não caio na lógica fácil de o preservativo salva muitas vidas.
Respeitosamente cheio de civismo,
Marcos
Caro João Silveira,
Parece-me a mim que tem de rever os seus conhecimentos de lógica, porque relativamente a outros conhecimentos nem vale a pena referir.
Mas alinhando na "sua lógica", ou melhor, se a sua lógica tivesse correcta, significaria que a acção aqui em questão seria: um grupo de pessoas a distribuir panfletos nos locais onde irá estar o papa dizendo "a religião é uma doença, crer num suposto deus é uma doença, não à religião" "só queremos combater essa ignorância que existe em fazer com que milhares de pessoas estejam aqui a ouvir um homem comum"
Não era isto que queria dizer, pois não?
Um coisa é não concordar, outra coisa é distorcer a realidade baseando-se num raciocínio errado.
Desculpem lá, mas que idade têm ?? acho que pelo menos alguma para ter juizo, ou muita para os ter tornado tão " azedos ". .Não concordam com esta acção mas perdem tempo com ela .. quanto mais falam mais podre mostram que é a Religião e a vossa falta de Relação com Cristo..
E sabem que mais, não são as vossas azedas palavras que vão alterar o propósito desta acção que voçês teimam em fugir do tema . Se querem discutir Religião procurem outro lugar , e sim há mesmo muito para discutir..
Caro Diogo Caldas Ferreira:
em todas as respostas aos comentários à vossa iniciativa, tem dado provas de respeito, o que só posso apreciar.
Observo porém, depois de ter lido tudo o que escreveu, que evita dialogar com os argumentos de fundo, sempre que lhe são disponibilizados dados concretos, respostas exaustivas, sérias e competentes.
Nos comentários aqui deixados por várias pessoas, o Diogo pode encontrar informações que me parece impossível poderem ser ignoradas por alguém intectualmente honesto, em sincera procura de respostas, cuja motivação para esta iniciativa seja uma autêntica compaixão pelas vítimas da sida e não um ataque a B16 e à Igreja.
Se de facto, como escreve a jornalista Catarina Pereira, a vossa decisão de distribuir preservativos por ocasião do encontro dos católicos portugueses com o papa surgiu porque "recordaram as polémicas declarações de Bento XVI sobre o uso do preservativo e sentiram que tinham algo a fazer", então que me diz às conclusões apresentadas por Edward C. Green, director do AIDS Prevention Research Project no Harvard Center for Population and Development Studies?
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/03/27/AR2009032702825.html
http://article.nationalreview.com/388934/from-saint-peters-square-to-harvard-square/kathryn-jean-lopez
E que me diz ao caso do Uganda cristão, que, em consequência de uma política sanitária de prevenção centrada na fidelidade e na abstinência, mantém uma taxa de infecção de 4,1 %, a mais baixa no panorama africano?
ps - remeto os interessados num debate civilizado sobre estas questões para os comentários deixados ao post do Diogo, Joana e Rita de terça-feira, 30 de Março, intitulado «Preservativos "ao" Papa em Portugal»
Cara Maria,
existe uma expressão em latim que reza assim: mutatis mutandis, que quer dizer 'mudando o que tem que ser mudado'.
É exactamente isso que tem que fazer em relação à comparação que fiz. O ponto é que há certo tipo de atitudes que, por muito que me pareçam correctas, escolhendo o sítio e a hora errados são incorrectas e podem mesmo ser provocadoras e violentas, mesmo que esse não seja o intuito.
Preservativo?Não, Obrigado!
Já estamos protegidos pela PUREZA dos nossos corações e pela FIDELIDADE nas nossas relações!
Caro João Silveira,
Agradeço a sua nota,
Uma coisa curiosa: talvez tenha sido pelo facto de ter tomado uma atitude "provocatória e violenta" que se calhar obteve uma resposta minha e, com isso, mantivemos um diálogo sobre esse mesmo assunto. E apesar dessa sua mesma atitude, não me sinto de forma alguma violentada.
Percebe onde quero chegar?
Cara Maria
como deve imaginar, não faço ideia quem seja, até porque não se identifica com o nome, ao contrário de mim. Dirigi-me aos organizadores desta iniciativa, concretamente a quem está a dar a cara nesta caixa de comentários, o Diogo.
Se acha que fui provocador e violento, não sei porquê, mas paciência não estou preocupado em que toda a gente aplauda o que digo. Estou sim preocupado em demover esta acção que ela sim é provocadora e violenta, além de ser injusta.
Já foram aqui explicados todos os argumentos que refutam a filosofia desta iniciativa, mas um a um todos foram ignorados e nenhum refutado.
Se querem distribuir preservativos vão para o rock in rio ou para o algarve. As Missas com o Papa não são o sítio nem a altura certos para isso.
Caro João,
"Se acha que fui provocador e violento, não sei porquê" (só demonstra total hipocrisia da sua parte)
Apesar de não estar relacionada com a organização desta acção, tal como o João tenho toda a liberdade de fazer comentários neste blog e, mais do que isso, tenho todo o direito de salientar atitudes que demonstram o total desrespeito por pessoas, por parte de quem tenta manter um diálogo com coerência.
Há quem se preocupe em destruir acções positivas e há outros que se preocupam em construi-las.
Por favor, Maria!
Haverá, por acaso alguma coerência no meio disto tudo?
Aproveitar-se de uma visita oficial do Chefe da Igreja Católica e do Estado do Vaticano, simultaneamente, para achincalhar a dignidade de cerimónias políticas e de actos religiosos?
Isso sim é que uma grave falta de respeito, uma intolerável provocação e um insensato gesto antipatriótico que nada de positivo trará para a causa da luta contra a Sida, com que falsamente se quer rotular tal acção.
Claro que a Maria, como qualquer pessoa, tem o direito de fazer comentários aqui, mas terá também a obrigação de ver onde é que, de facto, estará o "desrespeito por pessoas" e já agora também por instituições.
E para qualquer pessoa minimamente isenta não será dificil de o descobrir.
Triste é certas pessoas esconderem-se atrás do PC e não identificarem comentários. Triste é ainda não perceber o valor desta acção e perceber que, apesar de aproveitar a visita do Papa, nnguém, mas ninguém, pelo menos a conselho da organização da acção, fará um protesto directo ao Papa, às celebrações religiosas já que a acção decorrerá fora dos horários das celebrações. É dificil perceber o quanto incomoda a determinadas pessoas a capacidade de iniciativa de um grupo, um trabalho exímio e brilhante. Não consigo perceber também como pessoas que tanto se preocupam que seja violado o direito de "Liberdade de Religião" e não se lembrem da "Liberdade à Opinião e à livre expressão", é por aqui que não se conhece a lei, não me parece! De facto, a rigidez com que cumprem algo que lhes é imposto também é algo que faz travar a evolução moral e social desta sociedade, por vezes tão "picuinhas", que no lugar de respeitar e tolerar iniciativas, com que ate não possam concordar, partem para um debate de ideias sem argumentos nem fundamentos credíveis e verosímeis! Mas será com garra que esta acção será levada a cabo e mais tarde, alguém reconhecerá o mérito!
Confesso que me falta a paciência para altercar, mesmo que salutar, com pessoas que metem a cassete e não tentem perceber todos os lados, da mesma história. Portanto, e como sou uma pessoa pouco paciente, mas que não desiste do que acredita, deixo ficar alguns comentários, sobre trechos de outros comentários, que me incomodaram.
“Mas o mais condenável, antes de tudo, é a poligamia, adultério, infidelidade e falta de castidade.
E ainda antes: esta advertência é só para os católicos. Quem quiser gozar a vida sem amor ou responsabilidade não se queixe por haver alguém que lhes incomoda a consciência. Ou uma pessoa com SIDA pode andar a ter sexo com qualquer um, sabendo que tem SIDA, correndo o risco de contaminar (matar) o outro??
A proibição da contracepção vem de mais longe. Vem com uma mentalidade e estilo de vida de abertura à vida, de fidelidade, da doação completa entre os esposos. Infelizmente a comunicação social distorce tudo o que pode ser noticia, ou notícia da Igreja. Quem quiser pesquisar e aprender sobre o tema tem muito que ler e estudar.
Quem não ouve o Papa a aconselhar não usar o preservativo, também não o vai ouvir quando o aconselha a ser fiel e casto. Portanto não há que haver preocupações: a população a atingir com esta norma é a população fiel à Igreja. Mas mesmo assim há gente que quer obrigar o Papa a dizer disparates, a dizer coisas para eles se sentirem justificados no agir e no pensar...”
Por Rodrigo FC
R. Bom, daquilo que me lembro da catequese, é que independentemente, da confissão religiosa de cada um, o nosso respeito, a nossa bondade e a nossa compreensão, teriam que ser infinitas. Perceber, antes de julgar. Ajudar, antes de condenar.
O que se passa neste momento, é que católicos fanáticos querem fazer aos outros, o que os romanos fizeram em tempos aos cristãos. Perseguição. Mas a história, julgará a história e do mesmo modo que já julgou a Igreja Católica (Inquisição, Cruzadas na Terra Santa, casos de pedofilia, etc.). E caso se queira apoiar na história, para afirmar que “a proibição da contracepção vem de longe”, eu rebato ao afirmar precisamente o contrário. Os preservativos não foram inventados ontem, já existiam nos tempos dos Egípcios e noutros impérios que se seguiram.
A questão da fidelidade é básica. Penso que ninguém, quando está com alguém, quer que essa pessoa seja infiel. O que acontece por vezes, é que por mais que se conheça, por mais que se confie, e até mesmo, por mais católico que seja, irão existir sempre pessoas más, mal formadas, infiéis, que dentro de relações de anos com 1 só companheiro ou companheira, não hesitarão em traí-las ou contaminá-las deliberadamente. E deixo ficar aqui a pergunta: é justo afirmar que a pessoa que contaminou tem o que merece? E a contaminada? Ficará isenta de problemas de saúde?
“Curioso que vocês pensam que são humanistas, porque defendem o preservativo, pensando que assim evitam o difundir da SIDA, mas fomentam uma moral de risco baseada numa sexualidade completamente desregrada só porque esta é democraticamente aceite.”
Por Marcos
R. Longe vai o tempo, que os católicos só faziam sexo para a procriação. A sexualidade completamente desregrada existe, porque existem pessoas mal formadas. Sejam católicas ou não.
“Alguém alinha em ir para a sede do opus gay distribuir panfletos e convencer aquela malta que a homossexualidade é uma doença? Não temos nada contra o opus gay nem contra a homossexualidade, só queremos combater esse flagelo que é a ignorância sobre o que causa a homossexualidade.”
João o discípulo do amado” Silveira
R. Com certeza que terá no seu direito de fazer o que achar que os seus valores permitem. Com certeza, que haverá quem discorde. Primeiro ponto, não me parece atitude de um católico tal acontecimento, dado que, a mensagem que Jesus quis passar, não seria essa. A ignorância existirá sempre, e como dizia um antigo chefe meu “ a ignorância é muito atrevida”. E não é por considerar a Igreja Católica a usurpadora da mensagem de Cristo, que vou para a porta das Igrejas distribuir panfletos a dizer que o catolicismo é uma doença. Uma patologia alucinatória colectiva. Esta iniciativa tende chamar a atenção para um problema. Que tem que ser resolvido. E espante-se: há católicos seropositivos. Tenha sido qual a razão. E? É “bem-feita” ou “toma lá que é para aprenderes”? Se assim é, desista de ser católico… não é esse o propósito dessa religião.
E finalmente termino com o seguinte, Deus não é refém dos católicos, nem sequer Portugal. E embora se teime, em inaugurações oficiais de grandes obras públicas e também pagas com os meus impostos, ter a presença de um sacerdote católico para abençoar o que quer que seja, isso não faz desta República, menos Laica conforme vem estipulada na Constituição.
Samuel, os seus argumentos vão por água abaixo a partir do momento em que o nome escolhido para a iniciativa foi: Preservativos ao Papa.
E que no manifesto é afirmado: "Propomos que nesses dias em que o Papa vai estar em Portugal, conseguir o maior número possível de pessoas nos locais onde o Papa vai realizar as missas e distribuir preservativos e/ou folhetos informativos relativos à prevenção da SIDA pelo maior número de pessoas presentes nesses locais."
* Aids, Uganda e humanização da sexualidade.
É uma utopia educar os jovens do século XXI em programas de abstinência e fidelidade como os únicos meios para prevenir a difusão da AIDS? Tornaram-se inúteis os programas de educação sexual para reduzir o número de contágios no mundo?
“Creio que programas como ‘Educação para a vida’ e ‘Juventude viva’, que tiveram seus inícios em Uganda e que agora estão-se apresentando na África e em outros países do mundo, têm uma aproximação positiva”, afirma Dom Robert Vitillo, conselheiro especial de Cáritas Internacional sobre HIV e AIDS.
O prelado refere-se a uma campanha do Ministério da Saúde de Uganda, iniciada em 1986 com o nome ABC (referindo-se a abstinência, fidelidade e preservativo como última via), que reduziu as taxas de contágio da AIDS de 30% para 5%.
Mas como podem se tornar atrativos tais programas para os jovens de hoje? “Nós os apresentamos como ‘boa notícia’ –explica Dom Vitillo– e não simplesmente como uma série de mandamentos negativos ou como um alerta para prevenir a infecção do HIV”.
O prelado indica que se trata, em primeiro lugar, de que o ser humano reconheça sua dignidade para logo “ajudar as pessoas a entender o significado especial da sexualidade que Deus nos deu”.
E “depois ajudá-los a desenvolver suas capacidades, a atuar responsavelmente e a seguir o mandamento de Deus de que a atividade sexual deve ser exercida somente no contexto de uma relação permanente e fiel no matrimônio entre um homem e uma mulher”.
Preservativo… seguro?
No entanto, são outros os “valores” cada vez mais presentes nos diferentes programas de educação sexual ao redor do mundo.
O Papa Bento XVI, no dia 18 de março passado, durante sua viagem à África, deu a um dos jornalistas a conhecida resposta que logo criou uma forte polêmica mundial sobre o uso do preservativo.
“Não se pode superar o problema da AIDS apenas com slogans publicitários. Se não está a alma, se não se ajudam os africanos, não se pode solucionar este flagelo somente distribuindo profilácticos: ao contrário, existe o risco de aumentar o problema”.
Bento XVI tinha razão? (continua...)
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/4140-aids-uganda-e-humanizacao-da-sexualidade
Gentinha de boa vontade que tem tentado deixar aqui comentários e apelos ao bom senso e à reflexão responsável:
lamento informar que, apesar da simulação mantida pelos organizadores, aqueles que insistem em realizar esta iniciativa não estão interessados em diálogo. Quando dizem que dois dos organizadores são católicos é só para camuflar as intenções e confundir os ingénuos.
Não é por acaso que a iniciativa conta já com apoios de tudo o que é organizações de activistas homossexuais, que hoje são, nas nossas sociedades, os pelotões da intolerância e desprezo pelos sentimentos e liberdades alheias ou pelo debate aberto. Os activistas homossexuais são hoje os maiores inimigos dos próprios homossexuais, que procuram encerrar num beco sem saída, evitando que aqueles que sinceramente procuram respostas e anseiam pela felicidade, possam descobrir que é possível libertar-se do sofrimento de uma vida escrava do homossexualismo, uma vida que mantem o homossexual prisioneiro de paixões sexuais destrutivas, condenado à infidelidade, à solidão, ao desespero.
Reparem que entre os organizadores desta iniciativa ninguém está interessado em escutar ou reflectir seriamente sobre argumentos concretos. O nome dado à inicitiva e a decisão de a realizar durante os encontros dos católicos com o Papa demonstra claramente que se trata de uma provocação aberta, apesar de a camuflarem de pacífica e darem ares de inocentes. Sabem bem que estão a ofender e humilhar os católicos portugueses (e muitos outros portugueses que desejariam uma recepção digna ao Papa, muito simplesmente por decência e sentido de respeito mútuo). Se não estivessem conscientes disto no início, tiveram muitas oportunidades de o descobrir nos apelos respeitadores e pacificos que lhes foram dirigidos neste site. É muito simples: quando alguém nos diz "dói-me a tua conduta, aquilo que me fazes humilha-me e faz-me sofrer", se respeitamos essa pessoa, renuncio àquilo que a ofende. Como dizia uma das pessoas neste site (Claudia), a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro. São regras elementares de respeito mútuo e de convivência pacífica numa sociedade. Quem as ignora deliberadamente, quer ofender, destruir, humilhar, quer ...a guerra. Não é só má vontade, é intolerância e desprezo pelos sentimentos alheios.
Esta é uma iniciativa que nasce da revolta violenta e totalitária daqueles que não conseguem aceitar que a sida os confronte de forma tão incontornável com as consequências terríveis da infidelidade. E como a Igreja ousa apontar a única saída que não querem aceitar, a continência sexual, há que calar a boca à Igreja, atacá-la sem tréguas...
Exmº Senhor Carlos Costa Jorge,
“Curioso que vocês pensam que são humanistas, porque defendem o preservativo, pensando que assim evitam o difundir da SIDA, mas fomentam uma moral de risco baseada numa sexualidade completamente desregrada só porque esta é democraticamente aceite.”
Por Marcos
"R. Longe vai o tempo, que os católicos só faziam sexo para a procriação. A sexualidade completamente desregrada existe, porque existem pessoas mal formadas. Sejam católicas ou não."
Pensa mesmo que isto é alguma resposta ao que foi dito. "Longe vai o tempo", pois se a Igreja Católica mudasse a sua doutrina com as ideias do "longe vai o tempo" agora já não existiria.
Já agora a sua ignorância em relação à história da Igreja e o apelo à constante generalização em relação ao julgamento histórico feito pelo Iluminismo anti-clerical são apenas fruto da formação que nos é dado pela nossa democracia laicista e anti-Igreja. Mais uma coisa não pressuponha saber qual é o objectivo da religião católica, porque qualquer semelhança com a realidade não passou de coincidência.
Despeço-me sem desejo de voltar a este Blog. Lamento que pessoas que se possam dizer católicas vão distribuir preservativos para eventos em que vai estar o Papa Bento XVI.
O facto da Igreja Católica ser das instituições que mais contribui para o tratamento das pessoas com SIDA, não desproposita que a promoção do uso do preservativo tenha lugar. É que nem é a Igreja a maior promotora da prevenção nem contribui - ou está entre os grandes contribuidores - para a investigação de outras saídas na luta conta o VIH. Faria sentido que estive nos três pontos da epidemia. Esta gentinha que vem aqui a terreiro atacar esta iniciativa, esquece-se da feminização do VIH em Àfrica, cujas mulheres são expostas à vontade sexual dos homens e à promiscuidade das sociedades que culturalmente não vivem no seio das tertúlias onde estes senhores se movem em discursos vácuos sobre o que é apenas mais uma visita papal e que parece que lhes vai afinal aumentar o PIB para o próximo ano!
No entanto esta mesma Igreja que granjeia pontos ao tratar de doentes, poderia evitar que muitos chegassem ao estado de Sida se não contraíssem VIH.
É fácil ter coragem para tratar de doentes de Sida com o dinheiro que a Igreja tem. E é dever da Igreja fazê-lo!
Lembro-me do que fizeram com o branqueamento de dinheiro no Banco de Luxemburgo nos anos 80 e que os ligava a coisas muito feias. Se há dinheiro faça-se o bem...
Eu vivi em África e vi bem o que por lá se passa. Mas tb vi a Igreja Evangélica e outras organizações. A Católica não era a única meus senhores e os números, falam menos que as eficiências.
Mas é mais fácil é ainda postura de incipiência ideológica.
Não prevariquem e nada lhes acontecerá. Que piada amigos...de mau gosto, porque custa vida. As pessoas não são assim. A realidade dos facto liga-se às culturas e se é difícil vender a ideia do preservativo em sociedades culturalmente renitentes ao conceitos mas com permeabilidade ideológica à religião.
Ao demitir-se desta janela de oportunidade a Igreja opõe-se à prevenção. Um dia, cá estaremos de novo para as desculpas do costume e os cadáveres dos mortos com Sida que podiam ter tido acesso à prevenção, aceitarão com agrado todas as que os judeus aceitaram.
Ao destacarem-se da prevenção e ao aliarem-se ao tratamento, a Igreja produz um efeito preverso na lógica do VIH/Sida e que são as pessoas.
O papel social da Igreja numa epidemia, NUNCA deveria ser este mas preservar a VIDA a todo o custo.
O resto são teorias, fundamentalismos e vidas que se perdem...E estes senhores que aqui se inscrevem cheios de prosápia sobre uma iniciativa que apenas que fazer lembrar ao Papa que o preservativo É importante e veêm nisto uma atitude de horrível cosmética, oxalá o VIH nunca lhes bata à porta para terem que mudar de opinião.
Horrível mesmo é que se chateie o coitado do Sr Ratzinger que não tem culpa de nada. Ser chefe da Igreja não o faz responsável por nada...são tudo campanhas de ódio.
E esta gente preocupada com o Papa um bando de hipócritas que defende tudo que se ergue, menos os os Africanos católicos a que lhes é vedado o uso do preservativo.
Tenham vergonha!
PARABÉNS DIOGO, não desistas. Os cães ladram e a caravana passa!
Caro Anónimo,
e os dados que mostram que a unica forma de diminuir o número de infectados foi através da educação para a abstinência e para a fidelidade? E os que mostram que todos os países de áfrica que apostaram no preservativo viram o número de infectados continuar a subir?
Esses ficaram na gaveta, não é? O que importa é repetir vezes sem conta os mesmo clichés. Bonito!
Em vez de se abordar a questão de frente, há aqui alguns comentadores que têm a habilidade de a evitarem contornando o problema sob a capa da luta contra a Sida.
1-Não é nem nunca foi essa a questão posta em causa, mas sim o momento e a maneira em que erradamente a pretendem fazer, atribuindo-lhe uma afronta e uma irresponsável ingerência num acto solene e de tanto significado para qualquer País como é a visita de um Chefe de Estado e neste caso também do Chefe da Igreja Católica.
É isto e só isto que está em causa como já foi dito e redito aqui por vários comentadores. Será que não conseguem entender uma coisa tão simples como esta?
2.Além de ignorarem isto a toda a força, também fecham os olhos a estudos que apontam a relativa eficácia do uso do preservativo na luta contra a Sida, ignorando ou até ridicularizando outras propostas nesse sentido. Mas esse é outro problema que, neste caso concreto, só aparece aqui para encobrir o real problema que os organizadores desta acção quiseram irresponsavelmente trazer para a visita do Papa a Portugal.
3. Esse sim, esse é que o verdadeiro problema que desde sempre condenámos porque traduz uma afronta não só às convicções religiosas de muitos portugueses, como ao prestígio do próprio País.
Será preciso fazer-lhes um desenho para chegarem a esta conclusão?
meus caros estudantes de direito...penso que já basta,.sinto me injuriado como católico pela vossa iniciativa..como tal irei apresntar queixa contra vós nos termos do do Código PENAL, porquanto a considero uma injúria aos católicos e uma ofensa á liberdade de religião..uma coisa é manifestarem -se contra as posições do papa...outra coisa é a perturbação de um acto religioso..
Ainda bem que alguém toma posição LEGAL sobre esta afronta descarada,irresponsável e provocatória.
É preciso dizer BASTA, não só como cristão,ou católico mas também como cidadão. O respeito pela dignidade de tão importante momento nacional e mundial não poderá deixar ningém indiferente.
O que se pretende fazer, a coberto de uma falsa luta contra a Sida, é manchar a dignidade deste acto. E isso ninguém o poderá permitir.
José Cerca
Só tenho uma coisa a dizer, da minha parte: a dignidade desse acto já está manchada e não será de certeza pela realização desta acção.
Meu caro Victor Neves, sinto-me injuriada como contribuinte por esta visita do Papa, o que fazer?
Cara Anónima, está no seu direito, desde que seja contra a visita a Portugal de TODOS os Chefes de Estado e de TODOS os líderes religiosos.
Caro Victor Neves,
Se assim o entende, ainda bem que toma a sua posição.
Não se esqueça é de estar preparado pois, relembro, que a liberdade de opinião, expressão, livre formação da personalidade, livre manifestação, tudo são preceitos constitucionais.
Ora vejamos,
A acção não vai decorrer nem durante nem nos locais das celebrações, ou seja, não violará, em nenhuma das vertentes o direito à liberdade religiosa e de culto.
Pondere antes de avançar, pode partir para um debate judicial e sair mais prejudicado, do que beneficiado.
Não será certamente uma ameaça judicial a Licenciados, Advogados, Juristas e não Estudantes como indica, que, certamente, os demoverá da acção.
Os melhores cumprimentos,
Caro João,
Na verdade, essa discussão sairá do âmbito desta iniciativa e mesmo deste blog. No entanto, eu não afirmei que era contra a visita do papa mas sim em contribuir para essa visita. Não por ser o papa, podia ser outro líder religioso. Sou contra gastos tão volumosos por parte do Estado neste tipo de questões.
Por respeito à iniciativa em questão, não prolongarei este comentário.
Acho piada como tão ignorantes algumas pessoas podem ser. Além de demonstrarem total desconhecimento da lei e da Constituição Portuguesa e da verdadeira "ratio" dos direitos fundamentais que invocam, nomeadamente o direito à liberdade de religião, ainda falam do Código Penal que nada tem a ver com o tal direito à liberdade religiosa (que pelo que vi nem sequer sabem o que é) e de uma acção contra esta iniciativa tendo por base isso.
Já deu para dar umas risadas valentes. Quem não é jurista, que se cale por favor quando queira falar de questões legais porque as barbaridades em torno das questões juridicas já ditas aqui são uma verdadeira anedota e dignas de ser publicadas pela Internet fora como símbolo da ignorância que tantos portugueses têm e que mesmo assim acham que percebem um pouco de tudo.
E é obvio que estou a falar para si Victor e para o João Cerca, que realmente não deve ter muito que fazer, dado que tem passado os dias pelo que vi a postar neste blog incessantemente e a repetir os mesmos comentários vezes sem conta. São engraçadas vocês! Quem me dera ter uma vida desocupada e sem sal como a sua!
Em primeiro,devo dizer ao sr.Ricardo Moreira que não tem nada que se imiscuir na maneira como ocupo ou deixo de ocupar o meu tempo.Isso não lhe diz absolutamente respeito.
Em segundo lugar, ao apelidar as pessoas de ignorantes e ao pretender evidenciar a sua suposta superioridade intelectual, só está a revelar a sua própria ignorância de um dos conceitos básicos da democracia que é o respeito. Além disso a sua presunção intelecutal é tão grande que até se esquece que ignorantes somos todos nós, ou será que também é daqueles portugueses que julgam "que percebem um pouco de tudo"?
Para terminar, aconselho-o a pôr na sua vida, não um pouco de sal ou pimenta, mas sim bastante respeito pelos outros e um pouco de humildade para condimentar a sua exagerada superioridade intelectual, à sombra da qual, pelos vistos, tudo não passa de uma crassa ignorância!
Caros amigos,
Tenho seguido os comentários aqui postados com interesse, e penso ter chegado a altura de me pronunciar. Antes de mais, e procurando dissipar conflitos de interesses, apresento-me aqui como médico e como católico.
Penso que todos os pontos de vista apresentados pelos apoiantes e detractores desta iniciativa são válidos, na medida em que analisam a realidade a partir do conjunto de crenças e valores próprios de cada um.
Sei o que o Papa disse, conheço bem os resultados dos diversos trabalhos sobre a utilização do preservativo em África e conheço e a realidade da infecção VIH/ SIDA.
De uma coisa estejamos todos certos: a infecção em questão constitui um dos piores flagelos da humanidade, sendo que o que mais tem condenado os povos africanos é a transmissão vertical (da mãe para o filho), a qual é inevitável pelos sistemas de saúde destes países subdesenvolvidos. É também certo que a transmissão horizontal (associada à prática sexual desprotegida) potencia grandemente a propagação desta epidemia.
Estou totalmente de acordo com o papel essencial da Igreja Católica no apoio aos doentes e na educação moral das populações, que seguramente tem prevenido muitas mais mortes (aliás, não se clame que a Igreja é responsável por mortes neste campo, dada a injustiça de tal pretensão!)
Penso contudo que, independentemente das intenções do Papa, as suas declarações são polémicas, devendo o seu estatuto obrigá-lo a alguma ponderação - é certo que se o preservativo puder facilitar alguma liberdade sexual, de maneira NENHUMA aumenta a transmissão pessoa a pessoa da infecção VIH!
Todos nós que trabalhamos na Promoção da Saúde sabemos que esta assenta em 2 pilares fundamentais: o da Educação para a Saúde e o da Prevenção da Doença.
Sem dúvida que o ideal será que a Educação seja por si só suficiente, mas a realidade mostra-nos que assim não é. Obviamente, temos de investir esforços e recursos na Prevenção da Doença, em que uma coisa é certa: se não nascermos com ela (como infelizmente muitas crianças!), e excluindo a toxicodependência, será pela actividade sexual que poderemos adquirir a infecção VIH. Nesta lógica, só a abstinência sexual garantirá total imunidade e protecção! Assim, é sem dúvida mandatório investirmos na castidade e fidelidade dos casais, valores que nos são queridos pela nossa herança católica.
Mas ser católico também nos obriga sermos responsáveis e reflectir sobre a realidade, nomeadamente perceber que o que tem limitado a eficácia dos programas de distribuição de preservativos em África tem sido a dificuldade em manter simultaneamente programas de educação para a saúde destas populações, NADA tendo a ver com a eficácia real do preservativo na prevenção da infecção VIH.
Porque saibamos todos, além da abstinência sexual e de hábitos de risco (ex. drogas injectáveis), NADA mais existe além do preservativo para a prevenção da infecção VIH!
Poderá ser cómodo estarmos aqui sentados a teclar nos nossos computadores e clamar "... qual preservativos qual quê? Eles que abracem os valores cristãos e sejam abstinentes e fiéis!..." Sabemos bem que a realidade é muito diferente.
Compreender que a iniciativa destes jovens na distribuição de preservativos nada tem de aviltante para a Igreja exige alguma abertura de espírito. Compreender que tal culmine na visita do Papa é discutível, mas seguramente resulta do sentido de oportunidade de quem quer convidar à reflexão sobre esta problemática.
E, por último, creiam que o preservativo NÃO é a solução para a infecção VIH/ SIDA em nenhum lugar do mundo, mas PODE AJUDAR na sua prevenção... então vamos a isso, que todas as armas são válidas quando o valor último é a VIDA!
Parabéns pela iniciativa, e bem hajam!
A Catarina,organizadora, disse que «nas Eucaristias não íam estar jovens interessados em arranjar parceiros.» Mostra inteligência. Então porquê distribuir preservativos nesses locais? Assumm e digam;sejam adultos. é por pura provocação... Imaginando que a sra é adepta fervorosa do Benfica e eu pedia à claque leonina que fosse para o estádio do Benfica, a jogar contra o Boavista, que se vestissem de vermelho e distribuissem panfletos a dizer que a cor vermelha era horrível, aberrante, para gente resca. Tá a ver? Consegue? Qual seria o objectivo? O mesmo que o seu. sei que não são adultos o suficiente para desistirem, mas façam-me pelo menos um favor. Mudem o nome... Não é paara o Papa. Obrigado.
Pelo que já expus, claro que sou contra esta iniciativa. acho absolutamente desrespitosa, abusiva, lamentável...e tenho pena que não seja proibida! (Pode ser que surpreendentemente ela seja suspens)! já agora para o sr que assina joão, o díscipulo...Assinar assim é dar a cara?! O senhor acha-se o s.João? tenha juízo! Acha que a homosexualidade é doença? saia das cavernas! Quer dizer-nos qual é a causa' esclareça-nos!!! Já agora, não diga "Nós", não fale em nome dos católicos, porque ninguém lhe deu poderes nem procuração para tal!!!Obrigado!
Caro João, vamos por pontos:
- parece-me muito exaltado, isso não costuma ser bom;
- o nome que aqui aparece é a minha conta do google de há anos;
- o meu nome está lá;
- não me acho s.joão, mas tenho o direito, já para não dizer o dever, de tentar ser como ele;
- a homossexualidade é uma doença, sempre foi e sempre será.
- a APA deixou de a considerar uma doença, sem nenhum novo estudo que provasse que não era;
- foi mudada por motivos políticos e não científicos;
- muitas pessoas já foram curadas da homossexualidade, porque procuraram tratamento, pode ver aqui: http://www.narth.com/
- não pretendi falar em nome dos católicos, mas já agora digo que esta é a visão moral da Igreja, que vê o acto homossexual como anti-natural e contrário aos desígnios de Deus;
- quem discorda disto é que não pode falar pelos católicos, de certeza.
Cumprimentos
João, comentários homofóbicos e insultuosos e totalmente desprovidos da realidade como o que acabou de postar no sentido de incitar chamas e criar mais discussão acesa aqui na página do Facebook, serão reportados e posteriormente apagados. Permitir a discussão é função deste blog. Autorizar comentários que são uma autêntica anedota e ofendem muitos dos nossos leitores já não será.
Sr. José Cerca, tanto falou aqui no nosso blog e tanto nos criticou. Acho estranho que na sua página onde publicou um artigo a criticar esta iniciativa tenha apagado todos os comentários de pessoas que estavam a favor da mesma. Porquê o medo? Onde está a tolerância católica de que tanto se arroga?
Cumprimentos,
Diogo Caldas Figueira
Caro Diogo Caldas
Já não é a primeira vez que dialogamos, sempre dentro do respeito por opiniões divergentes, mas neste caso último, o meu amigo, está completamente errado, por lapso, possivelmente, pois não acredito que o esteja a fazer intencionalmente. Efectivamente garanto-lhe que nunca apaguei, nem apagarei qualquer comentário que seja contrário àquilo que defendo, a não ser que baixe ao nível do insulto. Portanto, agradeço que me diga textualmente quais os comentários que apaguei, como refere.
Para terminar, continuo a afirmar que o momento e os locais para esta vossa pretendida manifestação nunca poderão merecer o meu apoio ou concordância por consubtanciarem uma provocação e a violação de direitos de terceiros. A minha liberdade termina quando atinge a liberdade ou o respeito a outros.
José Cerca
Diogo, se vai apagar comentários insultuosos pode começar por apagar o seu próprio comentário, já que me chamou homofóbico, o que não deixa de ser uma ofensa.
Tudo o que afirmei posso justificá-lo com dados concretos. Essa associação que mostrei, http://www.narth.com/, é composta por cientistas, psiquiatras, doutorados, não estamos a falar de estudantes universitários. Se discordas deles estás no teu direito, seria mais sério apresentares dados que comportassem o que defender, mas já deu para ver que prefere as crenças baseadas em lugares-comuns do que analisar a realidade.
João Silveira, antes de mais não sou estudante universitário. Tenho o meu diploma na mão e exerço a minha profissão. Mas mesmo que o fosse, não entendi a sua necessidade de rebaixar em tom de ironia "estudantes universitários".
Acredito que o João não seja tão ingénuo que acredite que essa Associação é a supra-sumo nesta matéria. Tendo elaborado inúmeros estudos e trabalhos sobre esta matéria, sugiro-lhe o google que lhe vai mostrar um conjunto grande de outras associações e organizações bem mais qualificadas do que essa que referiu, a qual até foi severamente criticada publicamente pelos seus comentários o que os levou a retrair um pouco na sua posição. Por outro lado, é irónico que o João cite essa mesma associação como uma associação que prova que a homossexualidade é uma doença. Apesar das posições de tal associação serem polémicas e pouco defensáveis na questão da homossexualidade, essa não é de todo a sua posição. Por isso, tente ler com mais atenção as próprias fontes que refere antes de a postar.
Aproveito para acrescentar que homofobico não é um insulto. É uma palavra que existe no léxico português. Alguém que afirma que a homossexualidade é uma doença e "sempre o será" é um homofóbico pura e simples. E acredite que aí encontrará bem mais estudos a apoiar a minha "tese" do que a sua.
Por último, não o conheço, por isso pedia-lhe que não me tratasse por tu dado não termos qualquer tipo de relação e que não fizesse juízos acerca da minha pessoa ou presumisse isto ou aquilo.
Caro José Cerca, se foi sem querer ou não, a verdade é que a minha caixa de e-mail e facebook foi INUNDADA de mensagens de pessoas que ACREDITAM na nossa iniciativa a dizer que tentaram postar no seu artigo para abrir o debate, que o José parece tanto defender, mas que os mesmos comentários não foram aceites e foram apagados. E verdade seja dita, olhando para a caixa de comentários do seu artigo, não vejo um único comentário a discordar da sua posição. É bom debater mas será que só é bom debater na "casa" dos outros?
A nossa iniciativa vai avançar e não vou voltar a reiterar os nossos objectivos e voltar a explicar o porquê de não querermos de todo afrontar a população católica, que merecem todo o meu respeito e consideração. Já o fiz vezes sem conta em inúmeras situações. Apesar de tal, os mesmos argumentos continuam a ser repetidos vezes sem conta.
Como devem compreender, os nossos esforços estão centrados na nossa iniciativa e não em questões paralelas que francamente envergonham ambas as partes. Uma coisa é certa, nunca me arroguei de falar por um conjunto de pessoas. Falo sempre a título individual. Os caros senhores falam constantemente dos "católicos", dos "fieis" e falam sempre em nome colectivo. Uma coisa lhes posso garantir. Muitos desses "católicos" e desses "fieis" que tanto falam estão connosco nesta iniciativa e apoiam-na porque conseguem perceber o que aqui está em causa. Tenho pena que os senhores não o percebam.
Para terminar, "intentar uma acção com base no Código Penal por violação da liberdade religiosa" é o maior aborto jurídico que alguma vez li. E sendo essa a minha profissão, acreditem que ouço bastantes barbaridades. Exclamações como essas nada abonam a vossa causa (que ainda não consegui entender qual é), muito pelo contrário.
Com os melhores cumprimentos,
Diogo Caldas Figueira
Boa noite,
muito bem, eu faço parte de um grupo chamado "queima latex", e parece que está iniciativa nos vai trazer algum material, desde já, os meus agradecimentos em nome do grupo! Também vamos ter pessoas antes das cerimónias, a fazer a recolha. Não queremos, de modo algum, provocar ninguém, apenas defender a nossa causa! E estamos no nosso direito.
Obrigado!
Diogo Caldas Figueira,
Finalmente está-se a revelar e ainda bem, já estávamos fartos daquelas falinhas mansas.
Começando pelo fim, não tenha qualquer tipo de preocupações porque nunca mais o vou tratar por tu, e só não o trato por vossa excelência porque dá trabalho, mas certamente que merecia. Ok, eu o homofóbico não vou fazer juízos sobre a sua pessoa, não se preocupe.
“Aproveito para acrescentar que homofobico não é um insulto. É uma palavra que existe no léxico português.”
Assim como pulha, canalha, cretino, badameco, cobarde, sodomita, e outras palavras sinónimas que, por existirem no léxico português, não são insultos, certo?
Porque é que esta instiuição é pouco respeitável a o “opus gay” ou “não te prives” são muito respeitáveis? Ora essa.
O que sei é que existem muito exemplos, e para isso sim basta ir ao google, de pessoas que se curaram dos comportamentos homossexuais. Alguns deles eram grandes activistas gay, como é o caso do Michael Glatze, ele tem um blog e tudo para quem quiser ver. São muitas histórias de pessoas, que com ajuda, mudaram de vida, ninguém desistiu deles, nem os enganou, dizendo que é bom o que não é. Se essas pessoas não se curaram de uma doença então curaram-se de quê? Dizer estas coisas não dá jeito à agenda dos lobbys gay, não é?
São os mesmos que escondem as estatísticas, e as impedem de sair nas notícias, mas elas estão aí para quem procurar:
"The data, presented at CDC's 2010 National STD Prevention Conference, finds that the rate of new HIV diagnoses among men who have sex with men (MSM) is more than 44 times that of other men and more than 40 times that of women."
"The rate of primary and secondary syphilis among MSM is more than 46 times that of other men and more than 71 times that of women, the analysis says. The range was 91-173 cases per 100,000 MSM vs. 2 per 100,000 other men and 1 per 100,000 women."
O estudo é completamente insuspeito, foi feito pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças, nos Estados Unidos, e saiu há 1 mês: http://www.cdc.gov/nchhstp/Newsroom/msmpressrelease.html
O comportamento homossexual é, mais do que nunca, um problema de saúde pública.
Pessoas como o senhor João Silveira também são um grave problema de saúde pública, saúde mental, isso sim!
Não se preocupe, a homofobia, como doença que é, tem tratamento, basta procurá-la.
Muito boa noite!
Esta campanha por muito boas e nobres que os organizadores pensam que sejam as causas estas estão de facto a criar polémica e vão originar acções violentas nos dias referidos, isto porque, já ouvi várias pessoas de um lado e de outro a dizer: se não me deixam distribuir acontece isto, ou por outro lado, se me dão algo acontece aquilo. Deste modo, como pacifísta vou alertar as autoridades para que haja PAZ nestas datas.
Muito obrigado pela compreenção.
Cumprimentos,
José Cel
"Não se trata de uma questão de religião! Trata-se de uma questão de saúde pública. Temos os nossos esforços concentrados nesta iniciativa de luta contra a SIDA e vamos levá-la em frente." (Diogo Caldas).
Seja coerente e sincero, Diogo. Não se trata NADA de uma questão de "saúde pública", mas sim de uma questão de PROVOCAÇÃO PÚBLICA.Será que, ao fim de ler tantos comentários nesse sentido, ainda não se convenceu disso?
Já estaria na hora, se fosse uma pessoa sensata, prudente e respeitadora.
Mas infelizmente, ainda não deu provas disso. E é pena. Só ganharia com isso.
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